Parachute.

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A jornada de volta para casa fora dolorosamente silenciosa. Harry, apesar de não soltá-la, não disse nada até que o carro passasse pelos portões e se aproximasse da sua porta da frente.

Ana desejou boa noite ao segurança do prédio, ganhando um sorriso gentil no mesmo momento. O mínimo efeito do champanhe que estivera em seu sistema parecia ter passado.

Ana estava um pouco chateada, com fome e sem mencionar o zumbido alto e persistente em seus ouvidos. Sua mente estava clara, era o que importava.

Harry a levou para dentro, mantendo os braços ao redor de sua cintura, para ter certeza de que estava bem e firme.

Ele se preocupava com sua namorada, por isso se importava mais com a maneira como ela se sentia, em vez de como ele estava se sentindo.

Parte de Ana desejava que ele deslizasse a mão para mais perto e passasse os dedos pelas suas costas, até que fizessem cócegas na base da sua coluna. Mas não parecia um bom momento.

Estar em seu quarto não trouxe a sensação familiar de conforto que geralmente trazia. Ana engoliu seus pensamentos pesadamente, caminhando até a cama.

Conforme ela se aproximou do colchão, seus dedos encontraram o caminho para suas costas, agarrando o zíper traseiro de sua blusa de couro.

Ana bufou em frustração, parando de repente e olhando para trás. Harry estava de pé na porta, estático.

-Me ajuda?

Murmurou, não esperando pela reação dele antes de voltar as mãos para o zíper. O som de seus passos baixos atingiu os ouvidos de Ana, sua pele então se arrepiava em antecipação.

Os dedos de Harry eram gentis enquanto puxavam o zíper para baixo. Ele estava perto, ela podia sentir sua respiração quente soprando contra sua nuca.

Harry fez uma pausa quando arrastou o zíper até a metade do caminho, expondo o fecho de seu sutiã. Suas mãos abandonaram seu corpo, deixando Ana confusa.

Antes que ela pudesse questioná-lo, no entanto, ele estava mexendo nos pequenos ganchos à baixo. Um momento depois, os botões que prendiam seu decote no lugar se soltavam e deslizavam, revelando a pele abaixo de seu pescoço.

Um suspiro suave saiu de seus lábios. Harry então retomou suas ações anteriores, abrindo todo o zíper e dando um passo para trás quando terminou. Ana o olhou, segurando o tecido mole contra o corpo.

-Obrigada, H.

Sorriu, ganhando apenas outro sorriso de volta, então Ana hesitou. Cravando os dentes no lábio inferior, havia uma tensão palpável pairando no ar.

Ana sentia que poderia acabar sufocada se não verbalizasse a pergunta que dançava na ponta de sua língua há um tempo agora.

-Como me encontrou?

Murmurou, procurando sua toalha de banho com os olhos.

Harry não respondeu de imediato, Ana continuou mapeando o lugar, seu quarto era grande.

A mobília era esculpida da melhor forma, um lustre bonito estava pendurado no teto. Janelas altas eram emolduradas por cortinas de cetim.

Na parede oposta, estava a porta de seu banheiro privativo e, ao lado dela, a entrada de seu closet. Era quase luxuoso, mas não ajudava em nada para aliviar a situação em questão.

Ana franziu os lábios e pareceu lutar para tirar os seus sapatos também. Sua cabeça estava girando e um sentimento profundo de vergonha estava crescendo em seu peito.

Harry as my gynecologistOnde histórias criam vida. Descubra agora