You haven't changed your mind, right?

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O barulho da água escorrendo no banheiro fora cessado, assim que Ana bloqueou o telefone e conectou ao carregador na tomada, o deixando na mesinha de cabeceira.

Ela soltou um bocejo cansado, escorregando melhor na cama. A porta do banheiro se abriu e Harry surgiu de uma nuvem de vapor, vestindo uma nova camiseta branca e uma cueca preta.

Ele jogou suas roupas usadas no cesto ao lado de sua cômoda antes de se virar e sorrir para Ana. Ela não poderia evitar sorrir de volta.

Era reconfortante vê-lo bem de novo. Seu cabelo caía sobre a testa, diferente da forma usual que penteava, mas tão bonito quanto.

Seu corpo era belo da cabeça aos pés, a energia que ele emanava brilhava em ouro, doce.

-Abraços!

Harry gritou, rastejando para a cama e, basicamente, se jogando para Ana, colocando todo o seu peso nela e fazendo um suspiro sair de seus lábios, com o peso repentino.

Ele gostava de pensar que era apenas um garotinho, quando na realidade era um homem alto e muito bonito, que poderia facilmente esmaga-la se quisesse.

-Oh!

Ana suspirou, envolvendo seus braços ao redor dele, deixando-o se enrolar nela.

-Eu preciso dos meus abraços noturnos!

Harry murmurou com a cabeça apoiada no peito dela, Ana ria enquanto os fios dele faziam cócegas em seu nariz.

Ana acariciava o cabelo dele com uma mão e arrastava as unhas pela camiseta dele com a outra. Harry sorria em satisfação, entrelaçando as pernas com as dela sobre as cobertas.

-Melhorou então?

Ana soltou uma risadinha, não se importando com o estado carente dele. Ela adorava saber que Harry precisava dela tanto quanto Ana precisava dele.

-Não sinto mais nada, apenas amor.

Ele suspirou, os braços enrolando em volta do corpo de Ana, apertando-a com força, fazendo-a nunca tirar o sorriso do rosto.

-Eu também te amo, baby.

Murmurou de volta, pressionando um beijo suave no topo de sua cabeça. Eles ficaram daquela forma por um tempo, antes que Harry deslizasse para o lado, ainda mantendo os braços em volta dela.

Harry deitou com seus narizes quase se tocando, um sorriso suave puxando seus lábios rosados enquanto os olhos de Ana percorriam seu rosto.

-O quê? -perguntou, timidamente-
-Você é bonito.

Ela soltou o ar, beijando a ponta de seu nariz.

-Você também.

Harry disse à ela, sentindo suas bochechas ficarem vermelhas com o elogio. Não importa quanto tempo passassem juntos, o afeto dela sempre parecia deixá-lo tonto.

-Lembra do que conversamos mais cedo?

Harry perguntou, Ana sabia exatamente ao quê ele estava se referindo. Mordendo o lábio inferior, concordou.

Haviam conversado sobre o futuro, sobre a Sofia, sobre eles dois. Conversaram sobre tudo e qualquer coisa, quando de repente Harry admitiu que se casaria assim que ela quisesse.

Harry era brilhante, e era como olhar para o sol: ao desviar o olhar, ele deixaria você com todas aquelas manchas brilhantes em suas vistas. Então você não o esqueceria.

Era o que Ana via quando olhava para ele.

E fora muito repentino, mas suas palavras certamente fizeram o coração dela despencar. Ana havia confirmado que obviamente sentia o mesmo, e aquele pareceu ter sido um acordo silencioso selado entre os dois.

Harry as my gynecologistOnde histórias criam vida. Descubra agora