Nothing lasts forever, but this does.

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Ana percebeu a porta se abrindo antes mesmo de ouvir uma batida. Do outro lado, Maya caminhava para dentro da grande casa quando Ana decidiu se levantar.

Maya avistou Ana com um sorriso estampado no rosto, saltando para dentro e fechando a porta atrás dela.

-Devíamos começar nossa própria companhia ferroviária.

Disse Maya assim que avistou a prima, abraçando-a em saudação antes que caminhassem para a grande sala de estar.

-Imagine um metrô particular sempre que eu precisasse sair? -ela continuou-
-Ou você poderia simplesmente investir em um carro, eu já disse que poderia te ajudar.

Maya franziu a testa.

-O quê aconteceu com salvar a Terra e uma viagem de carro por vez?

Ana havia dito tais palavras anos atrás, quando ainda com André e desejava se distanciar de qualquer maneira.

-Não estaríamos salvando o planeta com mais um metrô nas ruas. -Ana disse-
-Certo, então vou aprender a andar à cavalo.
-Faça isso!

Ana riu, sentando-se com ela no sofá.

-Ok, você está pronta para se divertir com... -desacelerou enquanto olhava para o rótulo do vinho que segurava- Uma garrafa de vinte dólares de um adorável vinho tinto cujo nome eu não sei pronunciar?

Ana sorriu de volta, Maya era impossivelmente elétrica às vezes e ela adorava se encher de sua boa energia.

-Eu não sei, vamos encontrar Harry na cafeteria em algumas horas...
-Devíamos fazer alguma coisa enquanto o momento não chega. -disse ela-
-Escolha um filme.

Ana jogou o telefone para ela, cujo controle funcionaria a partir dele.

-Algo mais.
-Como o quê?

Maya olhou em volta e ficou de pé mais uma vez. Seu olhar flutuou ao redor da sala, procurando por algo.

-Cartas! -ela exclamou- Vamos jogar cartas, posso?

Perguntou, tirando-as da gaveta quando Ana deu permissão.

Se sentando de frente para ela no chão, ambas tiravam todos os enfeites da mesinha de centro.

Livros e pequenas esculturas de repente estavam empilhados no chão, Ana assistia com leve curiosidade Maya embaralhar as cartas que havia encontrado descansando nas gavetas.

-O quê estamos jogando mesmo?

Ana perguntou e Maya sorriu para ela.

-Go Fish!
-Estou sóbria demais para isso. -suspirou, levantando-se novamente e indo até a cozinha- Já volto.

Quando Ana reapareceu um segundo depois, equilibrando duas taças cheias de vinho e uma tigela de M&Ms, Maya havia feito a distribuição e estudava as próprias cartas.

Maya olhou para cima quando Ana se sentou, sorrindo para o vinho e tomando um gole gracioso.

-Ah, exatamente o que eu precisava depois de um dia de trabalho.

Ana riu, pegando sua pequena pilha de cartas.

-Certe, me dê os seus ases.

O objetivo daquele jogo era ganhar o máximo de "livros" de cartas. Um livro era qualquer quadra, como quatro reis, quatro ases e assim por diante.

Ana fez beicinho para Maya.

-Vai pescar!
-É melhor não estar mentindo para mim, Styles.

Maya disse, pegando uma carta do baralho do meio. Ana corou com o sobrenome, faíscas pintando caminho sinuoso de um cometa em seu coração para se esconder em seus olhos e brilhar como uma estrela recém-nascida.

Harry as my gynecologistOnde histórias criam vida. Descubra agora