Strip ping-pong.

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-Então, gostaria de ouvir o quê eu tenho?

Era tarde da noite, quase uma da manhã. Ana tinha acabado de sair do banho depois de mais um dia adorável no paraíso.

Harry aproveitou o silêncio da noite para terminar o poema ou canção que estava compondo, ansioso para mostrar e ouvir a opinião de sua musa inspiradora.

Onde quer que estivessem Harry e Ana, ali seria uma casa feliz com poemas, pinturas, conversas calorosas e abraços de alma.

Enquanto Ana rapidamente se aconchegou para assisti-lo, Harry sentou-se ao piano que havia alugado.

-Claro!

Ela respondeu, sorrindo.

Harry esteve sentado por horas, sua esposa o ouvindo tocar os mesmos acordes repetidamente, até que julgasse estarem perfeitos.

Antes de começar, ele inclinou o corpo para o outro lado do banco do piano, olhando para Ana.

-Obviamente não está pronta ainda, mas é um tipo de início entre uma poesia e o que eu quero que seja de uma música.
-Uma música? -os olhos delas brilharam- Podemos fazer aquele álbum agora?

Ana levantou do sofá, de repente andando pela sala da casinha em que estavam.

Quando virou para ele de novo, sua vista era Harry, o mar e as estrelas. Parecia infinito, como se ela tentasse tocá-lo e sua mão acabaria adentrando outro universo.

O luar que os banhava fazia parecer arte.

Ana sorriu quando o ouviu respirar. Sua pele era do tom mais adorável naquele momento da noite.

-Eu serei a sua gerente, vou fazer o mundo te ouvir! -sonhou- Se você estiver pronto, é claro.

Harry vinha lutando com a ideia de fazer um álbum por alguns meses. Amava tocar, cantar e tinha carisma de sobra para conquistar qualquer pessoa em qualquer idade. O quê o impediria?

Canções ou poemas de amor eram sua facilidade, como para muitos outros cantores e compositores já conhecidos. Para Ana, era seguro dizer que ele tinha uma boa quantidade de talento para escrever e perseguir aquele pensamento também.

Os dois quase brilhavam no escuro, como pequenas pérolas em exibição em uma joalheria e sorrisos de Hollywood.

Artisticamente poéticos.

-Certo, podemos ver o que temos até agora se você jogar comigo depois.

Ele apontou para a mesa ao lado deles, pingue-pongue. Era óbvio que uma grande quantidade de tempo seria gasta jogando contra Harry, que era amante do esporte.

-O mundo quer ouvir você, posso sentir.
-Parece divertido, mas quero ter certeza de que se sentirá confortável com qualquer coisa que eu disser sobre você e nosso relacionamento, caso acontecesse.

Os lábios de Ana tremeram, como se fosse chorar.

-Baby, é a sua história... -disse- A conte como quiser que seja contada.

Harry alcançou a mão dela, puxando-a de onde estava para sentar-se ao seu lado no piano.

-Não haveria história para contar se você não estivesse nela.

Ele disse, usando o mesmo tom que Ana havia usado segundos atrás.

Ela sorriu para as teclas, sentindo amor. Não conseguiam ficar longe um do outro.

-Ok, você realmente quer ouvir a música agora para competimos ali ou não?

Ele riu, tirando uma mecha de cabelo do próprio rosto.

Harry as my gynecologistOnde histórias criam vida. Descubra agora