Being in love isn't just beautiful. It's raw.

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Ana havia decidido que amava as manhãs agora, provavelmente porque Harry era uma daquelas pessoas matinais.

Ela gostava de ouvir o cantar dos pássaros e ver como o sol brilhava através de suas cortinas. Mesmo que estivesse chovendo, ela aproveitaria o ar frio e ouviria as gotas de chuva contra o vidro.

Quando ela lentamente abriu os olhos, ainda eram pesados e sua visão embaçada, mas Ana já via os raios de sol espiando pela grande janela.

Cansada, ela pegou o telefone na mesa de cabeceira, estremecendo quando seus olhos se ajustam ao brilho da tela. Sete horas e dois minutos, a tela mostrava.

Ana suspirou mais uma vez, guardando o telefone antes de virar lentamente seu corpo em direção ao belo homem que dormia ao seu lado.

Apesar de seus olhos estarem pesados, ela aproveitava o momento para admirar Harry, que respirava sem qualquer preocupação.

Seus olhos vagaram ao redor do rosto dele, desde as pequenas pintas até a forma como sua bochecha estava espremida contra o travesseiro.

Olhando para ele, Ana ainda se surpreendia com a aparência jovem porque, honestamente, Harry não parecia ter mais de vinte e três ou vinte e quatro anos.

Ana arriscaria ser pelo fato de ele ser uma pessoa saudável, então geralmente conseguia parecer tão jovem quanto já foi um dia.

Ela sorriu sozinha, dando o menor dos beijos na ponta do nariz dele, esperando que aquilo não o acordasse.

Depois do que poderiam ser horas, mas foram apenas alguns minutos, ela despertava novamente. Daquela vez, os raios de sol eram muito mais fortes e não parecia que ela ou Harry tivessem mudado de posição.

Um toque repentino pelo quarto fez Ana pular de seu devaneio, percebendo que o som familiar vinha do alarme de Harry.

Ela abriu os olhos, tocando-o no braço para que ele pudesse desligá-lo.

-H, acorde...

Ana o chamou, tocando seu ombro suavemente. Harry gemeu de seu sono enquanto tentava enterrar ainda mais o rosto no travesseiro.

-Onde está meu telefone?

Perguntou, voz abafada contra o travesseiro.

Sem respostas, o médico suspirou antes de virar o corpo para pegar o aparelho na mesa de cabeceira, cegamente tendo sua mão procurando com os olhos fechados.

Por um segundo, Ana ouviu um baque no tapete debaixo da cama e Harry praguejando baixinho, antes de sentir o corpo dele se afastar completamente do dela.

Harry estava tão sonolento que, acidentalmente, havia deixado o telefone cair, o quê explicaria o motivo de ter murmurado palavrões tão cedo.

Depois de desligar o alarme e colocar o telefone de volta no lugar, ele puxou os cobertores e se aconchegou ao lado dela, Ana fazendo o mesmo enquanto ainda podia.

-Bom dia, Ana. -murmurou com sua voz matinal e um beijo na testa-
-Bom dia, Harry.  -suspirou, enterrando o nariz no pescoço dele-

Ana o sentia acariciando seu cabelo suavemente, com cuidado para não puxar nenhum fio.

A arquiteta levantou a cabeça para olhá-lo com olhos pesados e sonolentos. Os dele já estavam abertos e olhando para ela, com o mesmo olhar amoroso que lhe dava todos os dias.

-Oi!

Murmurou, esfregando os olhos e dando à ele um sorriso cansado.

-Oi, baby.

Harry as my gynecologistOnde histórias criam vida. Descubra agora