Long live all the magic we made.

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Harry tinha uma ideia do anel que gostaria de comprar e nenhum problema em admitir que esteve pesquisando vários modelos na internet pelas últimas semanas.

Ele queria que fosse perfeito para Ana, ela merecia o melhor.

Harry amava como a menor das coisas poderia colocar um sorriso no rosto dela, não importava o quanto custasse.

E Ana geralmente reclamava quando ele chegava em casa com uma bolsa da Gucci embrulhada, ela sabia que ele havia gastado dinheiro em algo para ela de novo e de novo.

Ana sabia que ele adorava surpreender com pequenas coisas, ela também gostava, mas Harry exagerava às vezes. Era adoravelmente exagerado.

Você jamais conseguiria recusar um presente porque o olhar de admiração no rosto dele faria seu coração derreter muito antes.

Ele sabia que ela não gostaria de nada extravagante simplesmente por não gostar da atenção estar nela. Sempre que Harry a presenteava com alguma coisa, se certificava de que não fosse muito grande ou brilhante.

Ele também sabia que ela detestava quando as más línguas diziam que Ana estava com Harry apenas pelo dinheiro. Ele a tranquilizava toda vez.

Se os dois soubessem que estavam juntos porque se amavam, então não teriam nada para se preocupar.

Ele mal podia esperar para ver o rosto dela quando abrisse a caixinha e revelasse o anel. Seu coração disparava toda vez que pensava naquele momento.

Harry vivia uma mistura de entusiasmo, nervosismo e empolgação com a possibilidade de se casar com Ana. Sua melhor amiga e alma gêmea.

Embora já tivessem conversado sobre casamento e Ana já tivesse o assegurado em diversas ocasiões diferentes, o ginecologista ainda enfrentava os dias na clínica com os nervos à flor da pele sobre ela negar o seu pedido.

Mas, o quê ele parecia não saber, era que trazia consigo uma paz e um nível de segurança nunca sentidos por Ana até então.

E, quando ela acordou no meio da noite e não encontrou seu corpo quente aconchegando-se à ela, o vazio praticamente a envolveu.

Ela suava um pouco devido ao clima quente, nem mesmo a janela aberta e ar frescos pareciam resolver seu problema.

Às vezes reclamavam sobre, mas no fundo ambos sabiam que era muito mais fácil dormir com a temperatura quente de seus corpos colados do que dormirem sozinhos.

Era praticamente impossível não grudar ou puxar um ao outro para mais perto sempre que a oportunidade surgia, especialmente para Harry.

Ele amava e aproveitava cada chance que tinha de tocá-la. Fosse sendo gentil ao acariciar sua bochecha ou com um beijo molhado em seus lábios.

Harry fazia questão de mostrar à Ana que sentia falta dela, mesmo se ela estivesse por perto.

E fora exatamente por isso que ela franziu as sobrancelhas enquanto examinava o quarto escuro, iluminado apenas pela lua que ela podia ver pela janela aberta.

Lentamente ela esfregou os olhos, tentando ao máximo ajustá-los à escuridão quando saiu da grande cama.

Suavemente Ana caminhava em direção à porta, descendo as escadas e percebendo a luz brilhante vindo da sala de estar do Harry.

Aquilo a puxou quase imediatamente em sua direção, como borboletas fariam em noites de verão como aquela.

Com olhos sonolentos e um bocejo escapando de sua boca, ela avistou seu namorado sentado no sofá. Seus lábios rosados estavam ligeiramente separados e a ponta da língua de fora.

Harry as my gynecologistOnde histórias criam vida. Descubra agora