Capítulo 4. A visita.

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Eram pouco mais das sete horas da manhã quando dois veículos estacionaram à frente do casarão principal dentro do sítio dos Williams: um furgão branco, de uma clínica veterinária, e um jipe Audi azul escuro.

Um homem jovem de porte médio, cabelos recém-cortados à militar; sapatos pretos a brilhar; vestido à segurança de celebridade, saiu pela porta de trás do Audi. O condutor e mais duas outras pessoas, vestidas tal e qual, também saíram e o acompanharam até à frente do veículo.

Como um androide a analisar de tudo aquilo que seu olhar toca, o homem fez uma varredura no local, começando pelo casarão à sua frente ao longe.

A casa é imponente dispondo de três andares pintados num verde musgo onde há janelas e portas em madeiras cromatizadas num preto fosco já à pedir retoques. Vasos de flores coloridas estão espalhados na varanda que antecede o vestíbulo na entrada principal; também, enfeitando às janelas, há vasos retangulares largos com o comprimento do mármore branco nas ventanas, estes com mais flores de diversas cores.

Ao lado direito do casarão há uma casa módica de um andar; pintada da mesma cor de sua imponente vizinha e igualmente enfeitada com vasos à sua volta.
Na outra extremidade da mansão se impõe um galpão de porte grandioso, seguramente para guardar fenos e rações de animais e, no mais, serve de moradia aos mesmos, pois logo atrás de si, há um curral com algumas vacas; muitas ovelhas e uns poucos cavalos a pastarem.

Três homens se aproximam a recebê-los. Marcham em triângulo: um à frente e os outros dois atrás; cada um portando uma espingarda.
Pararam a alguns metros dos visitantes e num tom firme, Paul dirigiu-se a eles:

- Bom dia. Quem são vocês e o que querem aqui?

 - Bom dia, meu nome é Bochanan (Mostrou-lhe um distintivo envolvido numa carteira em couro preto). Sou assistente chefe da polícia do estado. Esses (acenou sem virar-se para trás onde os outros três estão feitos seguranças da rainha a observar-lhes) são meus assistentes: Phil, Sean e Judie. Tentamos chamar por um interfone na entrada principal, mas parece estar com defeito. Vimos que o portão estava aberto, então...

 - Sou Paul e sou... - buscou uma palavra para se autodefinir, nunca precisara antes de fazê-lo a um policial - ...o zelador do sítio - concluiu.

Paul, sabe que o interfone não está com defeito, porém, o portão aberto é o que há de mais estranho na afirmação do homem à sua frente. Levou sua atenção ao furgão veterinário no qual seus dois tripulantes se mantiveram dentro; voltou a encarar o policial e num tom irônico, lhe afirmou:

- Vou mandar dar uma olhada no interfone. No mais, todos os animais desse sítio estão vacinados e bem tratados meu jovem assistente de polícia. Vai buscar a papelada - ordenou a um de seus subordinados, sem tirar o olhar do homem vestido num terno escuro e gravata azul cintilante.

Ciclo do Lobisomem. 《Concluído》Onde histórias criam vida. Descubra agora