Capítulo 25. Revelações de ódio( parte 2)

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As portas do elevador se desconectaram de frente a Thompson e Suzy. "Cuidado, o elevador está desnivelado" disse a prevenindo.

Suzy viu uma mancha anegrada que tirou a eficácia da limpeza que teria o chão do corredor que se apresenta após sair do elevador.

Thompson empurrou a porta de ferro que deixara encostada e passaram por ela.

Suzy, ao entrar, parou estagnada. Ficou confusa e, no entanto surpresa com o local notoriamente carcerário no qual eles estão, porém não deveriam estar, pelo que o chefe lhe disse à pouco, "seu pai não está preso".

Ficou analisando o cômodo que está a sua frente até que seu olhar avistou Thompson parado próximo a uma cadeira onde está um tabuleiro com peças de xadrez em jogo.

O chefe está parado de frente a uma das quatro celas no lado esquerdo do lugar.

Suzy caminhou de encontro a ele e a angústia que se dá pela probabilidade de ver seu pai ali dentro daquela cela, a bloqueou de certa forma a andar em passos lentos.

Thompson se mostra apreensivo, entretanto, quando, à uns poucos passos dele, e de tem visão do interior da cela, ouvem-se a voz de John. "Tem alguém com você"?
Suzy voltou a parar e arregalou os olhos, desacreditada. Sentiu seu estômago esfriar num lapso de segundo.
Suas pernas levaram seu corpo até à frente das grades que separa John de ser um homem livre.

Diferente daquilo que Thompson imaginou, o olhar de Suzy não esmoreceu dramaticamente e sim se enfureceu.

- Mas, o que "inferno" está acontecendo aqui? - indagou a filha de John William.

- Suzy - disse John se aproximando das grades -, o que você está fazendo aqui?

John está abismado em ver Suzy ali dentro daquele lugar, quando ela deveria estar se preparando para ser enjaulada a começar o processo de tratamento em extremo jejum a carne vermelha.

- Você disse que meu pai não estaria preso! - falou demonstrando certa revolta. - O que significa isso?

- Suzy?! - voltou a indagar John. - O que, em nome de Deus, você está fazendo aqui?

- Bom - disse Thompson numa voz pacífica -, vou encomendar a pizza e deixar vocês conversarem.

Está gritante dentro de John o sentimento questionativo ao que ela tem a lhe dizer.
Seu cérebro, com golpes eficazes na consciência, está realizando os resultados catastróficos da presença dela dentro do ninho da polícia. Se o monstro oculto dentro dela se relevar naquele local, nas horas que se segue, uma anarquia das piores acontecerá sem limites à repercussão negativa.
Dessarte, a vida dela seria jogada ao obscuro sem rastro algum de como reverter o desastroso impasse.

- A pizza - gritou ela enfurecida -, que pizza?!!! Vocês vão comer uma pizza?!!!

A reflexão da repercussão negativa está gerando uma cólera flamejante dentro de John e es que a fúria é expelida num grito seco e esbravejante:

- Suzy William, cale a pôha desta boca!!!

O grito ecoou nos quatro cantos das celas vazias.
O feito congelou a moça num susto desestimulante.
Até mesmo o chefe se surpreendeu com o brado repentino.
Ele olhou para John e recebeu um olhar de requerimento.
O pedido foi captado.

- Vocês têm vinte minutos - disse Thompson caminhando até à porta de ferro.

Saiu do local.

John apontou com o queixo para a porta que Thompson saira. Suzy entendeu a ordem e foi ver se o policial realmente partira aos andares superiores.

Ciclo do Lobisomem. 《Concluído》Onde histórias criam vida. Descubra agora