John foi até o quarto de Suzy. Tentou encontrar algum vestígio que desse um norte de onde ela possa ter ido, nada. Chegou até a janela e, devido a falta de qualquer sinal de onde sua filha possa estar, sentiu um aperto no coração lhe atingir a alma. Lembrou-se de Amy e da então distância de filha sua filha mais velha. Foi atacado pela sensação de culpa ao ser traído por sua mente quando, a mesma, lhe trouxe Michele aos pensamentos e a então discursão, pela qual Amy enfio-lhe na consciência que ele fora o culpado pelo sumido da mãe. Os olhos de John minam lágrimas a embaciar as imagens à sua frente. "Perdi minha esposa, minha Amy e não posso deixar Suzy sumir de minha vida!". Esfregou a face humedecida pela tristeza e saiu do quarto de sua filha a marchar rumo à solução.
O sol exibe força e incomodou os olhos de John quando passou pela porta dupla do portal de sua casa. Ficou à espera que sua camionete estacionasse ali à frente.
Trabalhadores voltaram a se ocupar em seus afazeres. Circulam em alguns pontos (levando carrinhos com feno; cuidando do jardim; passando com garrafas de leite; e outros, que se dispensaram do motim "diz-que-disse" de fofoqueiros de plantão, quando viram a presença do patrão), no entanto, não há vozes a emergirem no sítio - o que seria natural em todas as manhãs, a não ser os animais a esbravejar seus cantos e berros corroborando com a naturalidade de suas vidas pacatas.
John sentiu os curiosos olhares sorrateiros de muitos deles a lhe sufocar, porém, não havia tempo para broncas ou explicações.
Becker se aproximou e disse não ter notícias de Suzy.
- Não se preocupe - disse John à senhora -, ela deve estar dando uma volta sozinha; até a tarde ela volta. Preciso sair para resolver umas coisas. Cuide dos afazeres. - Paul estaciona uma picape preta rente à varanda e John entra no carona. - Até à hora do almoço nós voltaremos- continuou ao sentar-se no corona. - Se ela chegar antes de mim, você me ligue imediatamente e não a deixe sair de casa! Fique de olho.
- Pode deixar, se ela aparecer eu aviso.
- Vamos para onde? - perguntou Paul.
- Para a cidade. Temos pouco tempo para chegar lá.
Saíram em disparada.
Enquanto Paul mantém sua atenção à estrada de terra seguindo até à porteira do sítio, ouve seu patrão a apelar pelo telefone.
- Estou precisando de você, com urgência! Vou passar em sua casa em vinte minutos - disse John antes de se calar a ouvir uma resposta àquela "não pergunta".
- "..."
- Reunião?! Ligue para quem quiser e desmarque para amanhã ou para mais tarde! Você não vai demorar comigo!
- "..."
- Eu entendo, mas não há outra opção, você precisa vir comigo! Faremos assim, fique aí pelo centro e quando estivermos chegando à catedral, eu te ligo.
- "..."
- Eu te explico quando chegar - respondeu John à pessoa por traz da linha.
Desligou e pôs-se a olhar pela janela.
- Era o senhor Davies?
- Sim.
Pôs a observar suas terras enquanto seu carro segue em direção à principal, pela ruela que acompanha o cercado que milita suas propriedades.
Paul lembra-se da tensão em que John esteve na semana do desaparecimento de Michele, e, que se agravou com a decisão, pós-discursão, de Amy em ir viver na Alemanha. O clima em torno de seu patrão se assimila ao mesmo da época.
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Ciclo do Lobisomem. 《Concluído》
Manusia Serigala🏅Esta obra foi selecionada, pela plataforma, para participar do Prêmio Watt 2022 na categoria MISTÉRIO/SUSPENSE.🏅 ✨️AGRADEÇO A PLATAFORMA POR ESTA OPORTUNIDADE. ◇ A família William ainda vive perturbada em busca do p...