À dois anos, Sakura Haruno saiu de Konoha após ver seu mundo desabar por conta daqueles que um dia lhe fizeram acreditar que a amava. Agora, de volta a vila, ela ver-se cercada pelo que a machucou. Porém, ela já não é a mesma. Seus sentimentos e emo...
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Moegi puxava insistentemente os pés da sua melhor amiga que teimava em continuar deitada, fingido estar dormindo.
— Hana! Acorda! — chamou novamente, mas dessa vez gritando — É melhor você se acordar ou se não atrasará para o trabalho!
A garota se remexeu na cama.
— Pouco me importa perder aquele trabalho de merda.
A jonin colocou as mãos na cintura e bufou irritada.
— Olha aqui sua preguiçosa mimada, é melhor você se acordar! Ou você prefere que eu conte para a Shizune-san?
— Sua traidora! Você não tem o que fazer não? — gritou aborrecida se levantando da cama.
— Tenho! Mas preferi vir aqui te arrancar dessa cama antes que você leve mais broncas da direção do hospital.
Hana revirou os olhos castanhos claros em deboche.
— Tanto faz.
A garota de volumosos cabelos avermelhados, caminhou até o banheiro de mau-humor, resmungando algumas coisas que Moegi não pode deixar de ouvir.
— Você devia me agradecer por te ajudar a conservar o seu emprego! — falou alto para a outra que já estava no banheiro escutar. — E se me der dedo novamente eu entro aí e o quebro! — ameaçou de brincadeira mesmo sem ver, conhecia Hana o suficiente para saber que ela estava fazendo isso naquele momento.
E ela estava.
Moegi foi até a pequena cozinha e pegou duas xícaras, as enchendo com café — que acabou de fazer — para quando Hana saísse do banheiro. Algum tempo depois a Haruno saiu com a cara ainda fechada e ajeitando uma peruca de longos cabelos castanhos.
— Nossa! — exclamou aprovando a aparência da amiga — Bom dia Fumiko-chan! Pronta para mais um dia de trabalho? Porque aquela folgada da Hana não passa de uma preguiçosa. — debochou e recebeu um olhar mortal da outra. — Sente-se! Fiz nosso café da manhã.
— Como você entrou aqui mesmo? — perguntou pegando a xícara.
— Tenho a chave.
— Hunf! — bufou — Daqui a pouco você também entrará em meu banho.
— Até poderia, mas isso não é do meu feitio.
Hana revirou os olhos novamente.
— Você precisa de um namorado urgentemente.
O sorriso de Moegi sumiu.
— Não, não preciso. — respondeu também pegando sua xícara com café.
— O que houve? — perguntou Hana preocupada ao ver a expressão que Moegi fazia — Você está bem?
