Ver aqueles cartazes de procurado me deixava apreensiva. JM não estava de brincadeira. Eu não sabia como reagir à aquela mensagem: "...seu irmão não pode lhe parabenizar...ainda". Eu não sabia o que pensar.
A Zoe conseguiu me animar para o meu aniversário. Confesso que foi incrível, todo mundo que convidei compareceu e nos divertimos muito. Foi a melhor festa de aniversário que eu já tive, depois da minha festa de quinze anos. A última festa foi terrível mas eu finjo que nem teve nada.
Mais um dia na minha vida nada comum. Como sempre, me arrumei e desci para o café da manhã. Desta vez, minha avó infelizmente não pode me fazer conpanhia, tinha uma reunião. Assim que terminei de comer, parti para o IAD.
Haviamos estudado os primeiros horários. Foram legais, e eu me surpreendia cada vez mais com o empenho dos professores no Instituto.
Eu estava agradecendo as meninas pelo dia anterior, afinal elas me ajudaram a me divertir. De repente, alguém me cutuca: era a Martina.
- Eu não acredito nisso!- disse ela.
- O que?- me viro e ela estava com os braços cruzados. Eu realmente estava confusa.
- Você não me convidou para o seu aniversário. Você convida todo mundo, menos eu.- era notável o quão ofendida ela estava
- Não, você não foi a única. Também não convidei seu namoradinho.- falo ironicamente.- Mas o que você esperava? Primeiro você chama minhas amigas de bobocas, me ameaça e depois quer que eu te convide para o meu aniversário? Você é cínica ou o que?
- É o que você disse?
- Acho que deu pra ouvir muito bem né Martina.- a Zoe sentra no meio.
- Cala boca Zoe. A conversa ainda não chegou no jardim-de-infância. - a Martina já estava me enchendode ódio.
- Olha Martina, não sei se você percebeu mas a Izzy não queria você lá por todos os motivos que ela já disse, então cai fora.- a Zoe ignora o que a Martina disse por completo.
- Ouviu a minha amiga. Bye querida.- me viro e me sento novamente.
- Você se acha um máximo né Izzy, adivinha? Eu sou muito mais. Não tem ideia de com quem se meteu.- ela diz e vai embora.
- Eu não acredito nisso, vocês esculacharam com ela.- Celeste exclama, ela estava boquiaberta.
Depois de muito conversar com a Zoe e as meninas, fui ver a nota da prova na sala de literatura. Cheguei lá, mas estava quase impossível de ver, esperei os alunos se afastarem para ver minha nota.
O Lucas estava reclamando de sua nota baixa. Me aproximei conforme as pessoas se afastavam. Comecei a ler aqueles nome, e ver que meu nome era o primeiro da lista. Acertei todas as questões. Mas o que mais contava era a porcentagem de aprendizado, ou seja, o quanto eu sabia do conteúdo. A maioria das questões eram dissertativas. Me surpreendia a Martina não ter feito um escândalo ainda, ou talvez, estava cedo ainda. Ouvi a voz dela e de suas amigas.
- Martina com certeza você tirou a maior porcentagem da sala.- a Sílvia diz.
- Verdade. - a Maga concorda.
- Eu também tenho certeza disso. Mas quero olhar com os meus próprios olhos.- a Martina afirma. Eu sai o mais rápido possível para evitar uma briga.
Elas chegaram até cartaz e olharam. Houve paz por um tempo, tudo estava quieto. Alguns minutos depois, ela veio até mim.
- Então, de quem ou como você colou? Você conseguiu cem por cento de tudo.- ela veio me acusando sem provas.
- Você tá maluca Martina? Sabe o que eu fiz? Eu estudei, você deveria experimentar.- ergo minhas sobrancelhas e dou um leve sorriso.
Ela saiu depressa. Se ela estava furiosa, eu estava feliz. O Lorenzo, que presenciou toda a cena veio falar comigo.
- A novata tá causando muito utimamente. Mas então, de quem a senhorita colou?- ele faz a mesma pergunta.
- De novo essa pergunta idiota? Eu não colei de ninguém. Se a sua namorada não conseguiu a porcentagem que ela desejava, você deveria sugerir a ela que estudasse.- saio andando mas ele segura meu braço.
- Volta aqui, a gente não terminou de conversar.- ele segurava forte e estava machucando meu braço.
- Lorenzo, me solta. Tá machucando. Se você não me soltar eu faço um escândalo.- tento me largar mas ele não deixam
- Lorenzo solta ela.- o Valentino aparece. O Lorenzo me soltou mas não estava nenhum pouco feliz.
- Obrigada por me ajudar.- falo olhando meu braço. Não estava doendo muito e nem nada. Estava um pouco vermelho apenas.
- Tá tudo bem?- ele pergunta.
- Sim, graças a você. E ainda me livrou de um constrangimento. Se não fosse você, eu estaria gritando por socorro.- dou uma risada.
- Não há de quê. - ele ri comigo.
Um silêncio absurdo toma conta do lugar. Eu não sabia o que dizer e ele não dizia nada.
- É melhor eu ir.- falo.
- Eu também.- ele diz.
- Obrigada de novo meu cavalheiro de armadura brilhante.- rimos junto e saímos.
As duas últimas aulas haviam acabado, o que significava que eu tinha apenas o treino e depois poder ir para casa.
Enquanto eu pegava minhas coisas no armário, meu celular vibra. A sensação de medo ainda existe, a ansiedade por uma mensagem que fizesse sentido me matava toda vez que o celular vibrava.
"Primeira pista Pequena Izzy. O que é um aniversário sem um aniversariante?- JM"
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O11ZE- Uma nova história ✔️Completo
FanficIsabelle Kingston, ou como prefere ser chamada, Izzy, é uma garota rica que se mudou de um bairro da alta sociedade de Nova York para morar com sua avó e pai em Buenos Aires, além de começar a estudar no prestigiado Instituto Academico Desportivo, o...