Livro 02 de Quando Alguém que você ama morre.
"Você já conhece essa história, mas não com esses detalhes"
~~ Romance Evangélico.
Benjamin Marinho Quessy, tinha muitos arrependimentos na vida... Como no dia em que não obedeceu a mãe e acabou caindo...
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~~ Benjamin
— Vai sair? — Naum me alcançou a um passo da porta.
Suspirei virando-me.
— Sim. Algum problema com isso?
— Não... Só pensei que poderíamos dar uma volta hoje, nós dois, sabe, coisa de irmãos.
Eu arquei a sobranceira. Onde ele queria chegar com isso. Não éramos o tipo de irmãos unidos a tempos.
— Passo. — Disse voltando para a porta e abrindo, seguindo meu caminho. Isso era ridículo da parte dele, tentando me controlar, eu odiava aquilo.
Cheguei à casa de Augusto e a festa já parecia ter começado, o som estava dando de ouvir da outra rua, e pela quantidade de pessoas molhadas, eu supus que a piscina estava liberada.
Ele era conhecido pelas festas que dava, devia ter a minha idade já que estudávamos na mesma sala, mas a semelhança acabava bem aí, Augusto era um idiota insuportável que se achava dono do mundo pelo fato de ter dinheiro, então era impossível ficar na presença dele por mais de cinco minutos, ou mesmo ter uma conversa civilizada, já que sempre tentava se sobressair, ou chamar a atenção para si.
— Benjamin, aqui! — ouvi alguém gritar assim que entrei no jardim onde parecia ser o centro da festa. Stefane fez sinal para que eu me aproximasse assim que a vi.
— Pensei que você não viria — ela gritou perto do meu ouvido para que eu ouvisse.
— Não é muito perto da minha casa — disse pegando o copo com bebida da sua mão e tomando um gole.
— Bom você não perdeu muita coisa, isso. — Stefane gesticulou para a piscina onde faziam um cabo de guerra _ está um desastre.
Eu sorri de seu aparente desinteresse.
— Aquele é Henrique? — perguntei já sabendo a resposta. Lá estava ele dentro da piscina no meio daquela algazarra.
Stefane sorriu.
— Que cretino mentiroso.
— Se conhecem a muito tempo?
Ela assentiu.
— Os pais dele são amigos dos meus. — Explicou — desde então eu tenho que atura-lo.
Sorri.
— Definição interessante.
Stefane me soltou um olha curioso.
— E vocês?
— Na escola, mas só começamos a nos falar a uns meses.
— Claro. Ele comentou qualquer coisa sobre. — Disse em um tom sugestivo — e pretende ficar muito tempo ou isso é só uma revolta adolescente? — perguntou gesticulando para o copo em minha mão.
