Livro 02 de Quando Alguém que você ama morre.
"Você já conhece essa história, mas não com esses detalhes"
~~ Romance Evangélico.
Benjamin Marinho Quessy, tinha muitos arrependimentos na vida... Como no dia em que não obedeceu a mãe e acabou caindo...
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— Eu gostaria de agradecer a todas por serem minhas madrinhas, e por estarem aqui hoje. — Suzana dizia enquanto entregava uma caixa dourada a cada uma delas — é apenas uma lembrança, como forma de retribuição, e eu espero que possam usar no dia do casamento.
— Ela está dando uma joia da Avery para elas, e diz que é só uma lembrança. — Um garçom cochichou para a outra enquanto passavam por mim.
Sorri, me aproximando.
— Olá, a todas. — Anunciei minha presença para logo depois ouvir vários olores.
Estavam todas envoltas de um grande e elegante mesa. Suzana lateral, de um lado Gabriela, Eloisa e Rebecca. Do outro lado se encontravam, Sarah, Alicia e Sandra.
— Benjamin! — Suzana veio em minha direção, com um sorriso radiante.
— Oi, meu amor. — Disse abraçando-a, quando se aproximou, e ignorando completamente os olhares com expectativa em nós. — Você fechou um Moreal para sua reunião intima com madrinhas, nunca fez isso em nossos encontros, estou com ciúmes. — Brinquei.
— Todo o almoço foi organizado por Eloisa, ponho toda a culpa nela. — Suzana entrou na brincadeira também.
— Ei! — Eloisa protestou, e todos nós sorrimos.
— Você está pronta? — perguntei me voltando para ela.
— Uhum.
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— Onde exatamente estamos indo? — Suzana perguntou assim que estivemos no carro.
— Você logo verá — disse querendo fazer suspense.
Suzana fez uma careta, mas não insistiu no assunto.
Hoje eu a levaria para conhecer uma casa, que se ela aprovasse seria a nossa. Eu estava muito satisfeito com ela, não era uma casa tão grande e luxuosa como a que Suzana, ou sua família moravam, mas era uma bela casa, além de ser também perto do condomínio em que ela morava, sabia que isso importava para Suzana, ficar perto da família era essencial, e enquanto eu pudesse manter isso por ela, eu manteria.
— Chegamos — anuncie parando o carro em frente a casa.
Suzana analisou a faixada da casa, o grande gramado a frente, e parou o olhar em uma grande arvore, na lateral da entrada, e fitou por alguns segundos o banquinho quebrado a baixo dela.
— Concertaremos ele um dia — Eu disse.
— Como assim? — Suzana me fitou com expectativa — está dizendo que essa casa é nossa?
Sorri.
— Se você gostar — falei, segurando sua mão, e a puxando para dentro.
