Livro 02 de Quando Alguém que você ama morre.
"Você já conhece essa história, mas não com esses detalhes"
~~ Romance Evangélico.
Benjamin Marinho Quessy, tinha muitos arrependimentos na vida... Como no dia em que não obedeceu a mãe e acabou caindo...
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Elas se pareciam bastante, na verdade, ela se parecia mais com ela do que com os irmãos, embora a moça a nossa frente fosse mais jovem. Devia ter uns dezessete anos.
— Alicia, filha esta é Suzana Levins. — Marcus disse e ela voltou a sorrir para Suzana.
Bom, o fato de ter uma irmã não a surpreendeu nem um pouco, então ela já devia saber. Ao contrario de Suzana, que olhava com muito espanto para ela.
— É um prazer conhece-la Suzana, esperei ansiosamente por isso... — Alicia começou.
— Ben... — A voz de Suzana estremeceu de repente.
Hora de ir.
— É melhor nós irmos — disse passando a sua frente e segurando sua mão — foi um prazer. — Continuei seguindo para o carro.
Dirigi o mais rápido que pude, e só parei quando Suzana começou a chorar, então eu abracei com força. As coisas não tinham saído como esperávamos, mas nem de longe pensei que poderíamos nos surpreender tanto, Suzana tinha não só um pai, mas uma irmã também.
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A semana que se seguiu foi realmente difícil para Suzana, que se encontrou em um verdadeiro dilema, o pai não a rejeitara, muito pelo contrário, ela tinha uma outra família que se importava com ela, e agora ela começava a se culpar por tê-los tratado mal, mas no fundo não era só isso que a incomodava, Suzana se preocupava com a mãe e os irmãos, em como diria a verdade para eles, e sobre tudo tinha muito medo de como reagiriam quando soubessem, então ela decidiu contar toda a verdade primeiro aos irmãos, e só então depois retornou a casa de Marcus para lhe pedir desculpa. Agora ali, falando como o eles tinham sido gentis, ela parecia um pouco melhor, um pouco. Ainda se preocupava com a mãe.
— Eles gostaram de mim. — Ela soou distraidamente, com um misto de alegria e surpresa.
Eu toquei seu rosto com carinho. E me perguntei quantas vezes, e de quais forma Suzana já não tinha sofrido com a rejeição de Edward, para que tivesse tanto medo assim de ser rejeitava. Ele a havia causado tanto mal.
— É claro que gostam meu bem, como poderiam não gostar?
Seus olhos focalizaram o meus com um brilho especial.
— Obrigada por me apoiar, Ben.
Quando estava prestes a responder a moça que tinha nos encaminha aquela saleta privada retornou.
— Senhorita Levins, os provadores já estão prontos com suas roupas. — Ela avisou, e então fomos encaminhados cada um para o seu.
Hoje tínhamos vindo fazer a prova na Fler das roupas que usuraríamos na festa em que Asael assumiria a presidência da Levins formalmente. Era a primeira vez que usava um terno de grife, e sinceramente para mim, era o mesmo que eu usava normalmente, a única diferença era no preço exorbitante, custava quase todo meu salario de um ano. Felizmente era um presente generosíssimo da tia Mary de Suzana, teria que agradecer a ela por isso, depois.
