Capítulo 68 Mais Problemas

25 5 2
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.






— Porquê tem passado por tudo isso sem falar com ninguém? — Suzana questionou irritada depois que lhe contei tudo, no dia seguinte.

Não tínhamos conseguido nos ver mais durante a festa, ela estava muito irritada, mas logo depois do café da manhã daquele sábado eu dirigi em direção a sua casa.

— Porque eu não queria te preocupar, você já está cheia dos seus próprios problemas. — Disse o obvio. Fazendo menção ao fato de que ela estava ignorando a outra família desde o dia da festa de Alicia, embora a mãe, e nem ninguém a sua volta tenha se oposto ao fato dela se aproximar deles, ela ainda tinha medo de magoa-los.

— Pois eu vou cuidar disso agora mesmo — ela me ignorou completamente — vou falar com o Davi.

Suzana fez menção de se levantar do sofá em que estávamos sentados na sala da casa dela, para pegar o telefone na mesinha, na outra extremidade da sala, mas eu segurei seu ombro, a impedindo.

— Eu não quero que fale com seus irmãos. Pretendo resolver isso eu mesmo.

— Mas Benjamin...

— Por favor Suzana, eu posso lidar com isso... E se seus irmãos intervirem ele achará que tem razão, que eu recebo tratamento especial por namorar você.

Ela me encarou por um tempo, com o que mais parecia tristeza, do que indignação.

— Tudo bem, vou ficar quieta. — Ela concordou resignada, embora o vinco de preocupação em sua testa não tenha desaparecido.

— Obrigada.

— Desculpe por ter sido grossa com você ontem à noite, é só que é sempre assim quando o nome Edward está no meio. — Suzana respirou fundo — eu já vi o senhor Nascimento algumas vezes na casa do avô Harry em Londres, e o Edward gostava muito dele.

Bom, isso explicava a intimidade com a qual ele falara com Gabriela.

— Eu sempre tive a impressão que ele sabia sobre mim, não sei explicar como, mas sempre achei... Ontem pensei que talvez ele estivesse falando sobre isso.

Suspirei com pesa, mas ela nem se mexeu.

— Não foi nada disso. — Afirmei.

Suzana assentiu, e deixou os olhos caírem para a mão em que continha meu anel.

— Sinto muito que tenha que passar por isso, por minha culpa. — Disse com tristeza.

Eu entrelacei a sua mão a minha, com carinho.

— Nada disso é sua culpa, meu bem... Eu não quero mais ter que falar sobre isso Suzana, vamos mudar de assunto. — Sugeri, realmente farto de toda essa dor de cabeça que aquele senhor nos estava causando.

Suzana respirou fundo.

— Na segunda vai ter a inauguração de um novo Moreal, vai vir um chefe do Moreal de Mauá, o mesmo que você e seus amigos costumam ir, achei que talvez quisesse ir conosco. — Ela disse com um pequeno sorriso nos lábios, embora nos olhos ainda contasse um pouco de cautela.

ANTES DE PARTIROnde histórias criam vida. Descubra agora