Capítulo 57 Um ultimo adeus.

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Suzana

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Suzana

O mês que se seguiu foi com um acontecimento marcante, assim que retornamos para Santos, seguimos com nossas rotinas. Na tarde de terça, eu e Suzana tínhamos marcado de almoçáramos juntos, mas quando entrei na sala de sua casa ela parecia que iria desmaiar a qualquer momento, e sua expressão estava muito assustada.

— Su. O que ouve? Você está branca como o papel. — perguntei preocupado me aproximando.

Ela tirou os óculos e massageou a cabeça com as pontas dos dedos.

— Eu estou cansada. — Respondeu. — E talvez com um pouco de enxaqueca.

Não me surpreendeu, dado ao fato de ela estar por tanto tempo fazendo aquelas atividades da faculdade. Pensei olhando o notbook aberto e todos os papeis ao redor da mesinha de centro.

— Que tal uma pausa então? — sugeri sentando ao seu lado. — Posso pegar algum remédio para você? Ou comprar?

— Na cozinha. A Ana sabe que remédio devo tomar.

Assenti seguindo para cozinha, não precisei andar muito, encontrei Ana no corredor próximo. Ela providenciou o remédio, com água, assim que voltei Suzana o tomou de uma vez.

— Obrigada. — Ela sussurrou.

— Quer mais alguma coisa? Qualquer coisa. Quer o mundo? Eu te dou. — Perguntei atraindo-a para mim.

— Meu mundo está bem aqui. — Suzana respondeu pousando a cabeça em meu peito, e aquela simples afirmação deixou meu coração aquecido por dentro.

Ela não demorou muito para dormir, o remédio a deixava muito sonolenta, e quando acordou felizmente a dor tinha passado. Nós almoçamos ali mesmo, e depois eu me dispus a ajudá-la com as atividades, ou o menos eu tentei, era péssimo na área de humanas, mas Suzana era muito paciente comigo, e brincava o tempo todo, dizendo que estava feliz em encontrar algo que eu não era bom.

— Você sabe — ela me afrontou — não seria justo se fosse bom em tudo.

Eu sorri, e quando estava preste a responder, seu celular tocou.

— Alo! Davi? — ela atendeu — Em casa. Aconteceu alguma coisa? Que? — Suzana questionou com nervosismo na voz.

— Su? — chamei preocupado.

Ela não respondeu, continuou com os olhos vidrados no nada, apertando com força o celular no ouvido.

— Suzana? — tentei novamente.

Então o celular escorregou sobre seus dedos, e a cor voltou a fugir de seu rosto, aos poucos ela foi perdendo a consciência, eu a segurei assim que percebi o que ia acontecer, então sua cabeça caiu sem força em meu ombro.

— Su? — Chamei mais uma vez tentando controlar meu nervosismo também.

Deitei ela no sofá, e peguei o celular. Davi chamava por ela do outro lado da linha desesperado.

ANTES DE PARTIROnde histórias criam vida. Descubra agora