Capítulo 64 Estou orgulhoso querida.

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— Ainda bem que consegui chegar a tempo

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— Ainda bem que consegui chegar a tempo. — Disse entrando de uma vez no quarto de Naum, para encontra-lo, arrumado as malas — desculpe, tive que passar na empresa para pegar uns materiais depois de sair da Fler.

— Tudo bem, temos tempo. — Ele disse tirando a atenção da mala.

— Vai ficar quantos dias em Mauá? — perguntei sentando na cama.

— Talvez uns cincos, estou vendo com Edmund.

Fiz uma careta, nem um pouco contente com a ideia de Edmund passando esse tempo com Naum, e Sandra.

— Não seja chato. — Naum brincou percebendo — ele realmente mudou.

De fato. Edmund tinha se convertido, já fazia umas semanas, e havia mudado, não tinha como negar, mas minha antipatia por ele ainda demoraria um tempo para desaparecer.

— Você tá mesmo empolgado com a ideia dele passar um tempo com sua equipe de missionários, não é? — comentei.

Naum ficou em silencio por alguns segundos, quando voltou a falar estava entusiasmado.

— É sempre bom ter médicos na equipe, eu quase me sinto como Paulo, e seu querido medico, Lucas.

Sorri com ele. Naum estava muito feliz com a decisão de Edmund de passar um tempo com eles, embora ele tenha decidido em parti por pressão do pai adotivo, que tinha odiado a ideia do filho se converter ao cristianismo. E mentalmente me perguntei como alguém poderia não gostar de Jesus, Ele era tão bondoso, gentil, amoroso, e ainda assim existiam pessoas como o pai de Edmund, pessoas como o pai da mamãe.

Devia ser difícil ter que deixar a família para servir Jesus, mas com certeza valia apena.

— Que bom que ele tem você irmão para ajudá-lo. — Expressei com sinceridade.

Naum era mesmo um bom missionário, e um amigo de ouro.

🔸

Suzana não falou nada durante todo o trajeto até a casa de seu pai biológico, foi todo o caminho perdida em seus próprios pensamentos, as vezes ela suspirava, tentando conter a ansiedade, embora soubesse que nada que fizesse adiantaria agora. Ela estava com receio de ter que encontrar os amigos de sua irmã, o que não estava longe de acontecer. Pensei estacionando o carro do outro lado da rua. Em frente à casa do pai e da irmã, nesse momento havia um aglomerado de pessoas, comemorando o aniversário de Alicia.

— Vamos? — disse tocando a ruguinha de preocupação estampada em seu rosto.

Suzana assentiu, pegou a sacola com o presente no banco de trás, e juntos de mãos dadas, caminhamos até onde seu pai estava com uma mulher.
A festa estava ocorrendo na frente da casa, havia várias pessoas lá.

— Suzana — Marcus sorriu para a filha que retribuiu, um pouco sem jeito. Ela ainda estava se adaptando, a isso de nova família, pai, irmã.

— Como vai, Benjamin? — Marcus continuou se voltando para mim.

ANTES DE PARTIROnde histórias criam vida. Descubra agora