Capítulo 12 Sarah.

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Sandra

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Sandra

— Eu nunca contei ao meu pai que a procurei. — Ela suspirou profundamente. — Eu não queria que ele pensasse que eu preciso dela, eu o amo e não quero que ele sofra por mim.

— Ela perdeu a chance de conhecer e conviver com pessoas incríveis Veronica. — Disse fitando-a nos olhos com sinceridade. — Ela é a perdedora da historia.

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— Espero que esteja vestido. — Sandra falou entrando no meu quarto sem bater.

Sorri tirando a visão do computador e voltando para ela.

— Bom dia para você também Sandra. — Disse enquanto ela sentava ao meu lado.

— Bom dia Ben, eu vim para dizer tchau, já que você não vai conosco para casa de campo.

Era verdade. Eu já havia esquecido que Lucas tinha me convidado para acompanhá-lo junto a Sandra e a mãe dela para um final de semana na casa de campo da família dele.

— Pensei que só iriam pela tarde, estava a ponto de convida-la para almoçar.

Sandra fez uma careta.

— Sua prima já vai estar aqui, então de qualquer forma eu não iria aceitar.

Suspirei com impaciência.

— Eu juro que nunca vou entender o que a entre você e a Sarah.

Sandra sorriu dando de ombros.

— Ela sente ciúmes de você e Naum, o que é ridículo, ela é a prima e eu a melhor amiga, temos lugares distintos em sua vida e na de Naum.

Desta vez eu tiver que sorrir.

— Isso parece maduro de sua parte.

— É, eu sou muito madura — ela falou com sarcasmos. — De qualquer forma, tenha um bom final de semana. — Sandra disse depositando em meu rosto um beijinho e se encaminhando para a saída.

— Você também.

Sarah, tio Elias, e tia Debora passariam todo o final de semana em Mauá, o que era maravilhoso para mim, havia feito todos os trabalhos pendentes da faculdade na sexta para ter o final de semana livre com Sarah, isso porque eu a adorava, era como a irmã que eu não tinha, e já fazia um bom tempo que não nos víamos, então eu estava desposto a aproveitar ao máximo sua companhia ao longo dos dois dias. Nesse momento o som de um carro estacionando chamou minha atenção, devem ser eles. Pensei levantando e seguindo para o carreador que dava para as escadas, para encontrar tio Elias juntamente com tia Debora a entrada conversando com meus pais.

Tia Debora foi a primeira a me abraçar quando me viu, logo depois tio Elias. Um pouco mais atrás estava minha prima que assim que me viu sorriu vindo em minha direção ficando na ponta dos pés para me abraçar, ela era o que eu e Naum chamávamos de " anã da família" e embora ela odiasse, nós insistíamos em chama-la assim, era nosso apelido carinhoso, mas ela era linda isso ninguém poderia negar, tínhamos a mesma idade em comum, e os mesmo olhos verdes, sendo que ao contrario do meu os dela eram grandes e arredondados, o que chamava ainda mais atenção.

ANTES DE PARTIROnde histórias criam vida. Descubra agora