Capítulo 31 Dificuldades.

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No dia seguinte eu fiquei mais que feliz quando recebi o recado que Asael não iria para a empresa, de modo que eu e Murilo teríamos que ir a sua casa para organizar algumas coisas do projeto

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No dia seguinte eu fiquei mais que feliz quando recebi o recado que Asael não iria para a empresa, de modo que eu e Murilo teríamos que ir a sua casa para organizar algumas coisas do projeto. Como fomos em carro diferentes eu fui o primeiro a chegar, Asael morava no mesmo condomínio que Davi e Suzana, na residência Fler, não muito distante da Levins, assim que entrei a sala de visita, uma moça pediu que eu aguardasse e se retirou, para voltar alguns segundos depois pedindo que eu a acompanhasse, para minha alegria ela me levou direto a Suzana, que estava na sala principal sentada ao lado de Gabriela.

- Olá Benjamin, que surpresa agradável. - Gabriela foi a primeira a falar quando me viu.

- Oi Gabriela, Suzana. - Cumprimentei as duas com um sorriso - eu vim trazer algumas plantas para Asael. - Disse apontando para o tubo em minhas mãos.

- Claro! Eu vou informar que você está aqui. - Gabriela afirmou levantando e seguindo para saída.

Por essa eu não esperava. Estávamos sozinhos.

- Como vai o tornozelo? - perguntei sentando ao seu lado, bem próximo. Propositalmente, claro. Suzana não se afastou, mas ficou nervosa, isso percebi por ela ter me respondido gaguejando.

- Bem... Eu estou bem, obrigada.

Eu provocava esse tipo de reação nela, isso devia ser algo bom.

- Fico feliz em saber. Você pregou-nos um susto e tanto ontem.

- Um incidente que com certeza não será esquecido com facilidade. - Suzana disse constrangida, e eu tive que sorrir.

- Não. Eu acho que não. Mas o que importa realmente é que está bem. - Falei com sinceridade. Todos tinham ficado preocupado, e vê-la desmaiar de dor em meus braços tinha sido uma experiência horrível. - Uma vez eu torci o tornozelo. - Comentei lembrando de quando era criança, e de como minha mãe tinha cuidado de tudo... Sempre cuidando... - Minha mãe que o colocou no lugar. Foi uma dor absurda.

- Ela era medica? - Suzana perguntou me olhando nos olhos com interesse.

- Sim. Eu era uma criança muito levada sabe, devia ter dez anos, e estava correndo e pulando como de costume e acabei caindo.

-Eu não consigo imaginar você sendo uma criança levada.

Nós sorrimos. E eu gostei de ouvir seu sorriso.

- Eu não conseguia imaginar até ontem você sendo uma pessoa desastrada. - Admiti a verdade.

- Really? Eu esbarrei em você na primeira vez que nos vimos.

O esbarrão... O que ela diria se soubesse que eu tinha esbarrado nela propositalmente?

- Ah... Aquilo...

Quando estava preste a responder Gabriela voltou a sala, acompanhada de Asael, e Edmund o medico amigo do Arthur do outro dia.

- Su, lembra que falei que o médico viria para ver você? - Gabriela perguntou.

ANTES DE PARTIROnde histórias criam vida. Descubra agora