They are knocking now upon your door

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Hoje é MEU ANIVERSÁRIO.

Aproveitem o mimo e boa leitura!

7 — They are knocking now upon your door

Harry Pov

Eu me sentia extremamente cansado ao acordar, mas ainda assim aceitei de boa vontade tomar café da manhã com todos.

Era totalmente estranho pensar que eu não voltaria para Hogwarts, que um lunático queria me matar, mas ainda assim eu estava ali na Toca vendo todos se prepararem para um casamento.

E, é claro, eu teria aulas com Draco Malfoy.

Eu não sabia ao certo o que esperar disso, porque soava um tanto quanto absurdo pensar que no ano anterior eu estava enlouquecendo aos poucos pensando que ele era perverso.

Ao mesmo tempo, me sentia incomodado com a parte onde ele era tão bom em algo, e eu tão ruim, que ele iria me ensinar.

Mas, como Lupin fez questão de me dizer quando eles chegaram ali, Draco vinha sendo de grande ajuda para a Ordem.

Naquela manhã, em um breve momento que me vi sozinho com Molly, não pude deixar de erguer a simples questão.

— Não se importa de Malfoy vir aqui?

Ela pareceu se surpreender, enquanto andava de um lado ao outro na cozinha, e parou por um breve momento, secando as mãos no avental que vestia.

— Ele faz parte da ordem agora, Harry.

— Mas... ele continua sendo um Malfoy. E... os Malfoy's tem sido perversos com vocês há tanto tempo... Ninguém os julgaria se...

— Veja bem, querido. Eu acredito que cada um de nós tem uma missão nessa vida. Ela nem sempre é clara para nós. Tudo o que eu sei, é que eu sou uma mãe. Uma mãe que sempre irá abrir as portas ao ver um garotinho perdido e sem ninguém. Quando eu olho para Draco Malfoy, não vejo Lucius, não vejo a família dele. A única coisa que vejo é um garoto profundamente encrencado, com a mesma idade de Ron. Com a mesma idade que você e Hermione têm.

Sorri, vendo ela retribuir.

— O mundo seria um lugar melhor se houvessem mais mães como você — Não pude deixar de dizer, e ela soltou um riso.

— Anos atrás, Ronald desapareceu com seus irmãos em uma missão suicida, e apareceram na manhã seguinte com você a tiracolo. Nem por um segundo se passou por minha mente, ou pela mente dos meus filhos, não o acolher.

Foi impossível conter o impulso de envolve-la em abraço de gratidão, sentindo que ela ria.

— Obrigado — Falei com sinceridade.

— Não agradeça. Se apresse, seu professor já deve estar esperando — Bradou, me empurrando para a porta, e eu soltei um choramingo quando ela praticamente me jogou no quintal.

Foi assim que, de um jeito um tanto estranho que eu me vi junto com Draco, sozinhos na garagem dos Weasleys, que era um lugar pequeno, com uma longa mesa, e muitas ferramentas, tábuas e quinquilharias.

Ele parecia sem jeito, porque olhou minuciosamente ao redor, sem focar em nada específico, e eu suspirei, pensando que precisávamos fazer aquilo funcionar.

Puxei um banquinho, me sentando ali, e isso atraiu a atenção dele, que caminhou incerto até uma cadeira velha na outra ponta daquela mesa torta de madeira, cheia de ferramentas.

Ele pigarreou ao perceber que eu o encarava, e cruzou as mãos sobre a mesa, me olhando com casualidade, como se aquela fosse uma situação simples e nada desconfortável.

Efeito Borboleta || DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora