There ain't nothing we can do

10.1K 1.3K 4K
                                    

Sei que estavam ansiosos com essa att, mas tive compromissos no começo da semana, por isso 

trouxe só agora!

A de hoje é dedicada para a pessoa mais chata e insuportável do mundo! Te amo Noronha!

Boa leitura!

48 — There ain't nothing we can do

Harry POV

Eu não poderia afirmar que havia superado totalmente o momento na mansão Malfoy.

Mas tudo pareceu ser muito circunstancial quando Draco revelou que fez e sempre faria tudo por mim, porque me ama.

Era uma coisa muito louca de se sentir.

Amor.

E sempre fazíamos estupidez por isso.

Então eu passei mesmo muito tempo na praia com ele, após gritar para os quatro ventos e todos os cantos do mundo, que eu o amava.

Eu, Harry Potter.

Amo Draco Malfoy.

— Agora vamos entrar. Você precisa repousar — Falei depois de muitos beijos e carinhos ali juntos, me erguendo e estendendo a mão para ele.

Ajudei Draco a se levantar, pegando o cobertor cheio de areia para carregar para dentro, e ele fez um feitiço para limpar o mesmo.

Caminhamos de mãos dadas, pela orla da praia, com a luz da lua iluminando o céu.

— Como você se sente? Alguma dor?

— Eu estou bem. Não foi nada sério — Disse, me fazendo revirar os olhos.

— Remus disse que a adaga perfurou um de seus pulmões, Draco. Ele falou que foi u ferimento sério.

— Remus só diz besteiras — Ele resmungou, e eu virei o rosto para que ele não percebesse como eu sorri involuntariamente de ouvir isso.

Nenhum dos dois parecia perceber, mas o tempo que Sirius e Draco passaram juntos para fazer o mapa da Mansão Malfoy os fez adquirir algumas manias um do outro.

Já tinha visto duas vezes meu padrinho revirar os olhos de um jeito tão exagerado, como Draco costumava fazer, e não era a primeira vez que Draco reclamava de Remus com o mesmo tom que Sirius sempre usava.

— Eu já tenho um plano para a próxima...

— Não vamos fazer planos por algum tempo — O interrompi, sério — Vamos esperar você se recuperar e depois falar sobre isso.

Ele pareceu contrariado, mas não insistiu.

O que foi ótimo, pois eu queria adiar o máximo possível o momento onde diria para ele que Draco não iria mais nos acompanhar.

Não queria colocar ele em risco novamente, e Remus disse que ele não tinha condições de continuar fazendo aquela rotina nossa, após um ferimento tão sério.

Mas eu não queria nem pensar nisso agora, então apenas empurrei esse pensamento para longe.

O chalé estava todo silencioso, então seguimos com calma, com Draco me guiando para o quanto onde haviam lhe instalado.

Assim que entramos, ele correu para o banheiro, resmungando alguma coisa sobre nojeira de areia e água do mar, e eu apenas sorri ao ir até a bolsa invisível dele.

Draco havia lançado um feitiço nela recentemente, para que eu também pudesse lhe enxergar.

Peguei trocas de roupas para nós dois ali, assim como qualquer coisa que precisássemos e segui para o banheiro totalmente cansado, deixando tudo sobre a bancada enquanto assistia Draco debaixo do chuveiro.

Efeito Borboleta || DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora