(Rejoice)

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Boa leitura!

21 — Rejoice

Harry POV

Ao mesmo tempo em que a minha convivência com Draco estava se tornando cada vez melhor, minha relação com Ronald vinha piorando em níveis estressantes.

Eu estava quieto naquela tarde, me sentindo sonolento, mas me forçando a pensar em mais algum lugar onde procurar horcruxes, com Hermione ao meu lado.

— Mesmo que ele tenha trabalhado lá, não vejo ele escondendo nada na Borgin & Burkes. Eles trabalham com objetos das trevas, teriam percebido uma horcrux — Me vi dizendo, quase desanimado.

Ronald bocejou, de um jeito tão evidente e provocativo, que eu precisei desviar os olhos.

— Mas Hogwarts... eu acho...

— Dumbledore teria visto uma horcrux dentro da escola,Harry!

— Hogwarts tem milhares de segredos! Nós demoramos anos para saber que a sala precisa existia! Nada impede que ele não conheça algumas coisas. Ele nem sabia que meu pai e os amigos eram animagos, que Remus saia da casa dos gritos... Quero dizer, Dumbledore uma vez me disse que sabia não conhecer todos os segredos de Hogwarts! Eu sei, Hermione. Se havia um lugar importante para ele, esse lugar era Hogwarts!

— Uma escola? — Ronald bradou, descrente.

— É, a escola! Foi o primeiro lugar que ele realmente pode chamar de casa! Eu tenho certeza de que...

— Ainda estamos falando dele, ou agora é sobre você? — Ronald falou, e eu me ergui da cadeira, muito irritado.

— Não vamos a lugar algum com isso — Hermione falou, suspirando.

— Não estamos indo há lugar algum há semanas — Ronald retrucou.

— Harry, você-sabe-quem pediu a Dumbledore um emprego na escola, e que Dumbledore pensava que ele queria isso só para procurar algo de um dos fundadores para transformá-lo em horcrux.

— É.

— Mas ele não conseguiu o emprego. Não teve como procurar ou esconder qualquer coisa ali dentro.

Suspirei, voltando a me jogar na cadeira, de má vontade e um pouco irritado, porque eu sentia. Eu sentia, no meu interior que aquilo realmente era uma possibilidade.

Depois daquela discussão, acabamos indo visitar o orfanato onde Voldemort fora criado, muito embora eu houvesse dito várias vezes que não acreditava que ele colocaria alguma coisa ali.

Voldemort não gostava de ser chamado de Tom.

E aquele lugar era uma lembrança eterna de que ele era Tom Riddle, o garoto órfão.

Isso, obviamente, só irritou Ronald ainda mais, que insistia em atacar qualquer um com seu mau humor.

— Eu não sei mais o que fazer, ou por onde começar — Me dei por vencido ao falar para os dois, vendo Ronald soltar um riso, cheio de deboche.

Eu sabia o que significava.

Que eu nunca sabia o que fazer.

— Mas tive uma ideia que talvez ajude — Arrisquei, vendo Hermione se aproximar para sentar perto de mim.

— Qual Harry? A essa altura, qualquer coisa pode ser de alguma ajuda — Disse com bondade, e eu engoli seco, fazendo questão de olhar apenas para ela ao dizer.

— Draco.

Ronald se ergueu imediatamente da cadeira, mas eu me recusei a olhar para ele.

— Não estou dizendo que precisamos contar tudo! É só que... ele pode ajudar. Talvez pense em alguma coisa. Ele foi infiltrado por algum tempo. Talvez tenha ouvido alguma coisa. O pai dele costumava ser um de confiança para Você-sabe-quem — Disparei, me atrevendo a espiar Ron, vendo-o negando com a cabeça.

Efeito Borboleta || DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora