Lost amongst our winnings

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32 — Lost amongst our winnings

Draco POV

Eu me sentia totalmente perdido e apavorado quando aparatamos em uma floresta estranha e escura.

Não fazia ideia de que horas eram ou onde estávamos.

Harry que havia aparatado, e quando pousamos naquele lugar deserto, ele estava desmaiado, o corpo se contorcendo enquanto ele choramingava e gemia de dor.

Eu estava desespero puro e completo, mas não consegui permanecer no lugar que não conhecia, então o abracei contra o peito e aparatei novamente para um dos lugares que me sentia familiarizado.

Era uma floresta muito gelada, então assim que chegamos ali, eu me ergui em um pulo e comecei a fazer todos os feitiços de proteção ao redor, totalmente consciente de Harry chorando deitado no chão, ainda inconsciente.

Isso estava me deixando maluco, mas eu precisava primeiro garantir que não seriamos interrompidos antes de tratar as feridas dele.

Foi só quando terminei de fechar todo o circo de proteção, com os feitiços que costumava fazer, e armar armadilhas ao redor para confundir qualquer pessoa que chegasse perto, embora soubesse que ali não era um lugar habitado, eu me permiti jogar no chão, abrindo minha bolsa as pressas.

Convoquei um frasco de ditamno, pingando sobre as feridas de seu braço, onde a cobra havia mordido, sabendo que o veneno deveria estar começando a agir.

Também curei os ferimentos do vidro, precisando remover dois pedaços que haviam grudado na bochecha dele, e limpei todo o sangue.

Rapidamente, puxei a barraca de dentro da bolsa, fazendo um feitiço para era se erguer, e peguei Harry nos braços para entrar com ele, porque aquele lugar era muito gelado.

Ele estava começando a ficar mais pálido, soltando choramingos doloridos em um soluço que estava me partindo o coração, e eu convoquei cobertores grossos, agradecendo por ter tido a ideia de deixar lenha estocada na barraca.

Fiz um feitiço para acender a lareira e fui com Harry até perto dela, deitando-o enrolado em cobertores no chão, perto do calor e claridade para avaliar melhor a situação.

Dessa forma, notei que ele havia ferido as mãos também, provavelmente quando ainda estávamos no cemitério, porque os dedos dele estavam arranhados, e uma unha havia quebrado e acumulado um pouco de sangue.

Empurrei para longe a memória dolorosa dele arranhando a lápide ao ver a coisa que Sirius Black escreveu, e curei esses ferimentos, também retirando o medalhão de seu pescoço.

Ao fazer esse movimento, notei ele choramingar de dor, e puxei sua camiseta para cima, assombrado ao ver que ele havia ferido a pele de Harry, deixando-o marcado.

Também tive que curar esse ferimento, cada vez mais preocupado porque quanto mais procurava, mas coisa achava.

Mas depois de checá-lo outra vez, me senti aliviado ao ver que não havia nada aparente.

Tentei um feitiço para acordá-lo, a forma como ele estava tremendo e rangendo os dentes não era normal. Mas não adiantou.

O fiz engolir o último gole de uma poção revigorante que eu tinha, mas que não fez qualquer efeito, e em um instante os lábios dele se abriram, pálidos.

— O Harry não, o Harry não... — Ele choramingava, em um choro sofrido, lágrimas começando a deslizar por sua bochecha.

E ele ter falado de si mesmo daquela forma me fez entrar em pânico.

Efeito Borboleta || DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora