We run away

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Boa leitura rs

16 — We run away

Harry POV

Desde a nossa descoberta sobre Dolores Umbrigde estar em posse do medalhão de Salazar Slytherin, nós fazíamos planos.

Eu, na realidade, estava me afundando cada dia mais nisso, quase pirando ao planejar, sair para pensar e tentar descobrir uma forma fácil de conseguir isso.

Era engraçado pensar que todas as vezes que eu dizia 'eu vou sair' Draco ia se trancar no quarto dele e só saia de lá quando eu retornava.

Ele não gostava quando ninguém saia, e nós fingíamos que não percebíamos sua preocupação.

Quando estava em casa, ficava horas rabiscando e bolando qualquer estratégia para ocupara mente, e tinha muita ajuda de Ron e Mione.

Havia momentos que eu queria contar a Draco, pedir ajuda dele, mas sabia que isso iria quebrar nossa regra de ouro sobre não contar nada a ele, e o deixar de fora.

Ainda assim, ele estava se mostrando útil de diversas maneiras.

Continuávamos com minhas aulas de oclumencia diárias, e eu estava ótimo em erguer e manter as barreiras da minha mente, o que me deixou extremamente otimista e fez Hermione se orgulhar de mim.

Ter Draco fazia Monstro ficar de bom humor e querer fazer coisas para agradá-lo, como comidas boas e jantares caprichosos.

Aos poucos não havia tanta resistência em morarmos com ele, de forma que estava se tornando quase natural.

A casa estava funcionando bem, estávamos nos acostumando com as excentricidades dele.

Draco gostava de acordar muito cedo, fazer exercícios matinais em seu quarto, e por isso eu evitava o corredor onde ele ficava, quase como se fosse o corredor da morte, porque tinha pavor de entrar em conflito com minha sexualidade se o visse fazendo exercícios de novo.

Havia deixado essa questão para o lado, porque não era devidamente importante agora.

Sim, eu sabia que aquele pequeno evento havia me feito escorregar da linha segura da heterossexualidade.

Mas no meio de toda a confusão das horcruxes, não havia tempo para se perder pensando em Draco Malfoy e seu corpo hipnótico idiota.

A verdade é que Hermione estava gostando de ter ele por perto. Não tanto quando eu, mas é claro que eu não entraria nesses detalhes com meus amigos.

No começo havia certa implicância em alguns momentos, porque os dois eram inteligentes e tinham essa necessidade de se mostrarem sabe tudo.

Mas tudo pareceu se resolver quando começaram a me usar de pombo correio um para pedir livro emprestado ao outro.

Surpreendendo a todos, partiu de Ron a ideia de arrastar um móvel cumprido para a sala, onde os dois haviam colocado todos seus livros. Hermione em uma ponta e Draco em outra.

Nesse dia, enquanto agiam como se estivessem em um mundo próprio, fascinados um com os livros do outro, Ronald se deu por vencido ao ver Mione sorrir como não fazia há tempos.

Ele mesmo pareceu parar de reclamar de Draco.

A convivência era pacífica.

A maior parte do tempo Draco estava reclamando sobre nós, mas nem prestávamos atenção, porque ele era alguém que adorava ter algo para reclamar.

O único momento de conflito que tivemos foi em um dia que eu bati a cabeça com muita força em um armário, e soltei uma sequencia de palavrões que o fez lançar a azaração da língua presa.

Efeito Borboleta || DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora