They measure the room

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Boa leitura!

8 — They measure the room

Harry Pov

As coisas na Toca estavam mais corridas do que nunca, e eu não sabia exatamente o que pensar e no que me concentrar, sem qualquer pessoa para me guiar, como Dumbledore costumava fazer.

Muito embora ele sempre demonstrasse acreditar que eu tomaria boas decisões, e na maior parte do tempo era como se permitisse que eu me ferrasse um pouco para aprender, eu sempre sabia que se algo desse muito errado, ele estaria ali para me direcionar.

Molly seguia firme em tentar manter eu, Hermione e Rony o mais afastados possível, e por incrível que pareça, meus únicos momentos de paz, eram os que eu tinha ao lado de Draco Malfoy.

Por mais que não gostasse de admitir, eu estava fazendo um grande progresso com ele.

Bem, não tão grande quanto ele gostaria, mas era maior do que o que eu tive em muito tempo de aula com Snape.

Draco era muito sério e sistemático, e obviamente ele conseguiu encontrar a maneira perfeita para me obrigar a fechar a mente.

Começou no terceiro dia que ele veio, que mandou eu tentar manter os pensamentos ocultos.

Não funcionou, e foi quanto tudo começou a ficar estranho.

Sentado dentro da garagem, junto a ele, nos olhando eu fui pego pelo insano pensamento súbito e desconcertante de que Draco Malfoy tinha lindos olhos azuis acinzentados hipnotizantes.

Foi algo tão insano, que eu havia arregalado os olhos ao pensar nisso, caindo da cadeira de forma ridícula e eu me vi totalmente apavorado.

Mas, com uma energia que eu não sabia possuir, eu empurrei aqueles pensamentos para longe, e só entendi o que havia acontecido quando Draco rompeu em gargalhadas enquanto me via totalmente assustado, jogado no chão.

Se eu não fecharia a mente por bem, fecharia por mal.

Haviam sido as palavras dele.

Então ele empurrava pensamentos totalmente desconcertantes para mim, e eles eram tão bizarros que eu verdadeiramente me concentrava em fazer eles sumirem, e expulsar aquele idiota da minha cabeça.

E, contrariando tudo o que eu imaginei...

Eu realmente estava conseguindo.

Ainda assim, me admirava como ele fazia aquilo com suavidade, de tal maneira que eu jamais sentia incomodo algum quando Draco estava nos meus pensamentos. Ele não me fazia sentir dor como Voldemort ou Snape.

Era tão suave, que eu só percebia que estava me influenciando, porque ele abusava dos pensamentos absurdos.

Nós nunca conversávamos sobre qualquer coisa, não passavam de simples cumprimentos, e então começávamos a aula.

Às vezes nós riamos juntos, de pensamentos imbecis que ele forçava para minha mente, que só provavam o quanto ele era egocêntrico.

Milhares de vezes me fazia pensar com sua influencia, em como eu gostaria de ser ele e ter belos cabelos loiros e macios, e em como Voldemort já estaria morto se fosse ele o escolhido.

Eu já havia tentado fazer o mesmo algumas vezes, e estava decidido a tentar revidar e forçar pensamentos para a mente dele, mas Draco realmente era uma muralha, totalmente protegido e impenetrável.

Ter aqueles momentos dentro da velha garagem com ele eram de grande ajuda, ainda mais depois que Hermione e Ron me contaram sobre como realmente pretendiam viajar comigo em minha missão mortal de encontrar as horcruxes.

Efeito Borboleta || DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora