P.O.V. Mina
31.10.2014
Sete meses, quase oito, mas já são sete meses que eu e a Jeongyeon estamos tendo algo, nesse tempo continuamos sem oficializar nada do que temos, porém, esse tempo serviu para deixar a gente mais próxima uma da outra.
Confesso que naquele nosso encontro quando ela disse que me ama, eu levei quase um susto, não sabia como reagir, também não sabia, como ainda não sei, se devo dizer isso a ela, não porque eu não sinta nada por ela, eu sei que sinto, eu sei que gosto de estar com ela, porém eu nunca me apaixonei por ninguém, então eu não sei dizer se o que sinto por ela é ou não é amor, eu só sei que sinto algo bom por ela.
Outra coisa e que eu continuei sem coragem para contar a ela que o Young-Woon me beijo naquele dia do almoço, nesse tempo ele pareceu ter realmente entendido que eu não quero nada com ele, mesmo que agora a gente converse mais, já que ele vive puxando assunto comigo antes e depois do culto.
Agora eu estava ajudando minha mãe a pôr a mesa para o jantar, meu pai já havia chegado do trabalho e estava sentado na sala vendo o jornal e tudo parecia bastante normal até que ouvi a campainha tocar e fui atender, até porque sei que meu pai não se levantaria para isso agora.
- Jeongyeon. - Falei surpresa quando a vi ali, tudo bem que nesse tempo para os meus pais eu e ela viramos nada mais que amigas, porém, ainda sim, eu preferia que ela evitasse que meus pais soubessem que estávamos juntas.
- Oi Mina, posso falar com os seus pais? - Estranhei quando ela fez esse pedido.
- O que você quer falar com eles? - Perguntei um pouco preocupada do que ela queria, mesmo que soubesse que ela não contaria sobre nós duas.
- Só me deixa falar com eles. - Ela insistiu e com isso preferi deixar que ela entrasse para falar logo com eles. - Boa note senhor e senhora Myoi. - Ela disse para os dois já que agora a minha mãe também está na sala. - Eu vim aqui convidar a Mina para o meu aniversário que é amanhã, todo ano eu costumo ir com a minha mãe a praia nessa data e adoraria que a Mina fosse junto e como vamos amanhã sair bem cedo queria perguntar aos senhores se ela pode dormir essa noite lá em casa? Para não atrapalhar vocês amanhã de manhã. - Jeongyeon perguntou me surpreendendo com a coragem dela em falar assim com os meus pais, como também pelo fato de amanhã ser aniversário dela, realmente não sabia disso.
- Não vejo problema nisso, para você tudo bem meu amor? - Minha mãe disse perguntando para o meu pai que parecia pensativo.
- Tudo bem, desde que deixe comigo o seu telefone e da sua mãe, além do endereço de qual praia você vão. - Me surpreendi novamente quando meu pai deixo sem fazer muitas exigência.
- Claro, só me empreste um papel que eu deixo tudo escrito. - Jeongyeon disse fazendo com que meu pai a entregasse o bloquinho de anotações e a caneta que ficam normalmente em cima da mesinha de centro.
- Filha, para você está tudo bem em ir à praia? - Minha preguntou em japonês, fazendo logo que eu entendesse que ela se referia a cicatriz no meio do meu peito, já que por um bom tempo eu sempre impliquei com ela sempre arranjando um jeito de escondê-la e não falando dela com ninguém, sinceramente ainda não gosto dela, porém a Jeongyeon já a viu então não acho que seja um problema.
- Sim, está tudo bem. - Falei em japonês para que minha mãe entendesse que eu realmente estava bem com isso. - Além de que eu posso usar a blusa térmica que esconde a cicatriz. - Completei lembrando da blusa que usei na última vez que fui a piscina e continuando a falar em japonês.
- Aqui senhor Myoi, o telefone meu, da minha mãe e a praia que vamos. - Jeongyeon falou entregando o papel a ele.
- Acho melhor eu ir arrumar a minha mochila, então. - Falei sinceramente me sentindo estranha em ter a Jeongyeon e meus pais no mesmo lugar. - Você pode me ajudar Jeongyeon? - Pedi a vendo concordar e então nós duas fomos para o meu quarto.
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Second Chance
FanfictionO que menos Myoi Mina esperava era que após anos seu amor de adolescência apareceria para reviver as lembranças e sensações dos momentos mais íntimos que as duas tiveram juntas. Mas ela seria capaz de novamente enfrentar tudo aquilo que foi dito a s...