Simples, fácil e errada

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Aviso de possível gatilhos no capítulo.

Boa leitura. 

🔑

P.O.V. Mina

25.02.2017

Essa última semana foi realmente cansativa, principalmente por eu ter que arrumar tudo para a mudança, nos dias que não saia muito tarde da faculdade e ontem, sexta-feira, fui ao apartamento fazer uma grande faxina nele, limpei todos os cantinho e separei tudo aquilo eu não queria, os fotografei e mantei mensagem a dona perguntando se ela queria algo, algumas coisas ela quis, principalmente o álbuns de casamento dos avós dela que achei no fundo de um armário, ela disse que vem aqui semana que vem buscar as coisas.

Agora eu me encontrava na casa dos meus pais, arrumando a minhas coisas que eu realmente quero levar, tendo a ajuda da Tzuyu e da Momo, já que ambas se convidaram para isso e eu não reclamei, ajuda sempre é bem-vinda.

— Nossa quando tempo dessa foto. – Tzuyu disse pegando o porta-retrato que eu nem lembrava estar no fundo no meu guarda-roupa.

— Nossa isso foi no dia que eu conheci vocês. – Momo disse trazendo a foto até mim, nós tínhamos uns dez anos na época e era uma festa de dia das criança da igreja, foi a primeira vez que realmente conversarmos e brincamos juntas, foi um dia tão bom.

— Sim, foi tão divertida essa festa. – Falei concordando enquanto dobrava algumas blusas.

— Pena que a igreja não faz mais, seria tão legal um dia ver nossos filhos brincando juntos numa festa dessa. – Tzuyu comentou pegando mais algumas coisas do armário e colocando na caixa correspondente.

— Seria, eles podiam até repedir essa foto. – Momo concordou terminando de lacrar uma das caixas de coisas que já estavam cheias.

Pensei em comentar que não quero ter filhos, mas preferi ficar quieta e não falar nada, não me vejo sendo mãe, muito menos tendo um filho com ele, o que um homem que obriga uma mulher a fingir um relacionamento com ele e ainda a vive ameaçando ensinaria a uma criança.

— Já que hoje a gente está te ajudando Mina, amanhã você podia ir com a gente no cinema. – Momo sugeriu parando o que fazia e olhando diretamente para mim

— Sem desculpa de que vai estudar, que já basta todas as outras um milhão de vezes que você disse isso. – Tzuyu disse lembrando o fato de que venho negando sair com elas sempre, confesso que na verdade não vou porque normalmente é um encontro de casais e não quero ter que sair com ele.

— Não sei. – Respondi tentando pensar em outra desculpa que funcionasse.

— Vai ser algo só entre a gente, só de meninas, sem nenhum namorado. – Momo disse, parecia até que ela sabia. – Vai por favorzinho. – Ela completou forçando uma cara triste para mim.

— Tudo bem eu vou. – Concordei sabendo que não conseguiria continuar negando.

— Eba! – Momo comemorou como se realmente fosse grande coisa eu ir junto com elas.

Hoje eu me sentia bem e animada com essa mudança, mas sinceramente não sei se amanhã eu vou estar e sinceramente não sou a pessoa que mais gosta de sair de casa.

— Que pinguim bonitinho. – Tzuyu disse retirando a pelúcia do armário, sim, eu havia a escondido porque a ver todos os dias na minha cama me fazia querer chorar só de lembrar dela. – Quem te deu? – Ela perguntou a colocando na caixa de pelúcias.

— Jeongyeon. – Falei no automático e só depois reparei isso, claro que me arrependendo. – No meu aniversário de 17 anos. – Completei sabendo que pelo menos assim tinha um sentindo ela me dá um presente.

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