Sim o Não

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P.O.V. Jeongyeon

30.03.2015

Minha cabeça doía, doía o bastante para que eu nem conseguir abrir os olhos devido à claridade do quarto onde estava, porém, isso não me assustava, já que lembrava de ter bebido ontem à noite e não seria impossível eu ter ido além do que eu devia, porém, algo me assustava, os braços que me envolvia pela cintura de forma apertada e o calor que emanava do corpo atrás de mim.

Eu não lembrava de nada direito de ontem, lembrava de chegar na boate com a Nayeon e de encontrar a Dahyun ali, deu me sentar no bar e bebê um pouco, mas pouco demais para esquecer de tudo assim.

A primeira hipótese que veio a minha cabeça foi ter bebido demais chegado bêbada em casa e ter tido algum tipo de recaída com a Mina e ela ser a garota que me abraçava, porém, uma coisa me dizia que não era isso, o perfume dela, não aquele não era o cheiro doce daquela desgraçada, o que em si, foi algo bom de descobrir.

Logo a segunda hipótese era de que eu bebi demais e fiquei com alguma garota aleatória na balada e que foi bem mais longe, mas a questão agora é quem é essa garota.

Com calma abrir meu olhos tentando me acostumar com a claridade, que não era tanto, porém o suficiente para incomodar, entretanto, assim que vi onde estava fiquei mais preocupada ainda.

Aquele não era o meu quarto e nem se parecia com um quarto de motel, não um barato pelo menos, talvez o quarto de um hotel de luxo, muito luxo, porém ainda assim não sabia onde estava, como não sabia nem o nome da garota de cabelos avermelhados que estava deitada na cama comigo.

Decidi não pensar nisso e só procurei pelas minhas roupas que estavam espalhadas pelo quarto, logo as vestindo, também achei a minha bolsa e com isso conferi se tudo estava ali e para minha sorte estava, com exceção de algumas notas de dinheiro, que provavelmente usei para pagar as bebidas que tomei.

Foi então que peguei meu celular, logo vendo que havia algumas ligações perdidas da Nayeon, da Dahyun e da minha mãe, como também havia mensagens de todas as três nitidamente preocupadas comigo pelo fato de eu ter sumido, bom elas tinham motivos, até já passava das dez da manhã e tudo mostrava que eu não dava notícias dês de ontem à noite.

Eu sabia que deveria respondê-las, porém eu não sabia nem onde estava, como eu poderia responder algo.

Foi então que parei para observar o quarto em que me encontrava, ele era grande, bem grande, possuía uma cama king, duas poltronas que parecia bastante confortável, uma parede inteira de vidro por onde entrava a claridade que ainda incomodava os meus olhos, muitas decorações que eu preferi não prestar atenção e duas portas, que eu logo imaginei que uma saísse do quarto e que a outra fosse do banheiro.

Porém, olhar não me fazia lembrar de nada de ontem, por isso preferi responder dizendo que estava bem e logo voltaria para casa, bom era isso que eu tentaria agora, por isso decidi sair do quarto pela porta que imaginei ser a que saia dali.

Ao sair me deparei com um grande corredor, havia muitas portas, todas de mateiras escuras e com detalhes que as faziam parecer caras, assim como a decoração, no final do corredor a minha esquerda tinha uma única porta de vidro, que parecia levar para uma área externa, já no lado oposto havia uma escada.

Decidi descer por ela me surpreendendo quando via a grande parede de vidro que tinha na sala, pegando do segundo até o primeiro andar e pela paisagem ali reconheci que estava no centro de Seul, bem na parte mais cara da cidade.

Era uma sala ampla, com uma grande tv na mesma parede da escada, um grande sofá que parecia bastante confortável, uma grande mesa de jantar com mais de seis lugares e havia mais duas portas, uma que parecia a porta que levava para fora do prédio e outra que parecia levar a cozinha de onde ouvi uma voz levemente familiar contando uma música.

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