Second Chance

Decepção

Desculpa o pequeno atraso para postar.

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Boa leitura.

🔑

P.O.V. Jeongyeon

28.03.2015

Hoje estava sendo um dia muito bom, até pelo jeito que ele havia começando, por isso eu estava agora com um sorriso genuíno no rosto enquanto conversava com Mina e suas amigas na festa de aniversário dela.

Na verdade, um dos meus maiores motivos da minha felicidade era justamente a japonesa ao me lado que comemorava o seu aniversário, ela parecia tão alegre que eu não conseguia não ser contagiada com isso, o sorriso dela sempre seria o melhor motivo dos meus sorriso.

— Com licença, gostaria da atenção de todos os presentes. – Revirei meus olhos quando vi o engomadinho subir no pequeno palco e falar pelo microfone. – Mina, você poderia vir aqui? – Reparei que Mina estava desconfortável com isso e confesso que senti até que uma certa raiva dele por a deixar assim.

Acompanhei com o olhar quando ela se levantou e foi andando até ele, ela realmente parecia envergonha e que não queria isso, o que só me fez revirar os olhos novamente, com raiva daquele engomadinho.

— Mina, sei que a quase um ano atrás você me pediu para que fossemos só amigos, porém nunca consegui anular esse sentimento, por muito tempo eu tentei, mas hoje eu gostaria de te pedir uma chance e perguntar se você aceita ser a minha namorada? – Sim, eu fiquei chocada quando ouvi o que ele disse, porém algo ainda me dizia que ele estava confundindo as coisas, porque eu sei que ela não quer nada com ele.

Reparei que seu olhar foi até mim, sorrir confiante para ela, como uma prova de que eu confiava nela e de que não ficaria irritada dele ter feito esse pedido, claro desde que ela negasse, porém sei que ela vai fazer isso.

Mina parecia querer fugir daquele pequeno palco e eu acho que entendo ela não estar se sentindo confortável ali, em partes eu queria poder ir lá, só a envolver em um abraço acolhedor e dizer que estava tudo bem.

— Aceita! Aceita! Aceita... – Revirei novamente os olhos quando os adolescentes começaram a gritar isso, parecia que isso só a deixou mais nervosa.

— É... Sim. – Não acreditei no que ouvi, não podia ser verdade que ela havia aceitado isso, não, não podia.

Reparei que as pessoas na festa pareciam comemorar isso, porém eu não aguentava continuar ali assistindo aquilo, por isso só me levantei, saindo andando pelo condomínio.

Foi só eu sair do salão de festa para que sentisse meus olhos se encherem d'agua, eu ainda não acreditava, aquilo só podia ser um pesadelo, a poucas horas atrás eu estava fazendo um oral nela e a alguns minutos a gente estava se beijando no banheiro, não, não podia ser verdade, ela não podia estar me usando assim não desse jeito.

Enxuguei meu rosto tentando não chorar mais, mesmo que soubesse que fosse impossível agora, por isso sai correndo tentando chegar mais rápido em casa, não queria que ninguém me visse chorando, chorando por ela que foi capaz de fazer isso comigo.

Não eu não podia chorar por ela, ela não merecia as lágrimas que eu derramava já sem controle algum, enquanto subia pelas escadas, já que não tinha condições de esperar pelo elevador tentando chegar o mais rápido possível em casa.

— Filha, está tudo bem? – Minha mãe perguntou assim que eu entrei pela porta, não respondi só continuei o caminho em direção ao meu quarto, só queria ficar sozinha agora.