Pressentimento

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P.O.V. Narrador

22.09.2020

O passei com o namorado pelo parque havia sido ótimo para Momo, como o almoço na casa dos sogros também foi, a japonesa sempre amou pode passar um tempo com a família do seu futuro marido e consequentemente sua futura família.

Agora o jovem casal, junto aos pais do Heechul, assistiam um filme na sala espaçosa da casa dos senhores, já passava das cinco e meia da tarde, além de que o filme já se encontrava no seu fim.

Porém assim que Momo sentiu aquela dor no seu peito, já conhecida, ela não conseguiu mais prestar atenção no filme, sua atenção era inteiramente na taiwanesa mais nova, que ela já possuía motivos para preocupação e mais ainda agora que começou a sentir isso.

— Está tudo bem meu amor? – Heechul perguntou ao repara a preocupação da mais nova com algo.

— Estou com uma sensação estranha, como se algo fosse acontecer com a Tzuyu. – Momo respondeu, realmente querendo que não fosse verdade o que sentia em seu peito.

— Que sensação? – Seu sogro perguntou conhecendo com a nora parece ter um sexto sentido quando algo está acontecendo com alguém próximo a si.

— A mesma que eu senti a anos atrás com a Mina. – Momo respondeu lembrando muito bem como aquele dia foi desesperador para si.

— Você acha melhor ir até à casa dela? – Heechul perguntou também lembrando daquele dia e como sua namorada ficou preocupada com o que aconteceu.

— Sim, eu vou ir lá. – Momo respondeu se levantando e indo pegar a sua bolsa, que estava pendurada no cabideiro.

— Eu te levo lá. – Heechul falou se levantando também e pegando os documentos e a chave do carro.

— Até crianças e que nada realmente esteja acontecendo com a Tzuyu. – A mãe do Heechul disse, um pouco preocupada com essas sensações da nora.

— Tchau. – O pai do Heechul disse também se despedindo dos dois.

— Até. – Momo e Heechul disseram juntos finalmente saindo de casa.

Os dois estraram no carro e logo saíram em direção a casa da taiwanesa, Momo em parte se sentia sufocando pela sensação de que nunca mais viria a amiga, ela só queria logo chegar lá e descobri que a amiga estava bem brincando com o filho e nada mais.

— Você acha que essa sensação tem a ver com a suspeita de que o Dong-hae estava agredindo ela? – Heechul perguntou conhecendo bem a namorada, o suficiente para saber que algo realmente estava acontecendo para ela ter essa sensação.

— É, isso que me preocupa. – Momo respondeu, ainda se sentindo sufocada pela sensação de que perderia a amiga.

O resto do caminho os dois foram em silêncio, Heechul preocupado com a namorada, que nitidamente não estava bem com essa sensação, enquanto Momo, só queria chegar logo e poder ajudar a mais nova no que estivesse acontecendo.

— Vou te esperar aqui. – Heechul disse assim que estacionou o carro do outro lado da rua em frente à casa da taiwanesa.

— Ok. – Momo disse logo saindo e atravessando a rua, logo se assustando com o que ouviu.

— Não minta para mim. – Era Dong-hae gritando com um tom de extrema raiva o que fez a japonesa acelerar seus passos.

Porém o que realmente a assustou foi a cena que viu pela janela da sala, Shin sentado em seu tapete chorando e nitidamente com medo, enquanto Tzuyu estava caída no chão tendo o próprio marido apontando uma arma para a sua cabeça.

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