Second Chance

Se alto aceitar

Leiam as notas finais por favor, tem novidade legal por lá.

Boa leitura.

🔑

P.O.V. Mina

23.09.2020

Acordei sentindo as minhas costas e meu pescoço doendo, um pouco, muito provavelmente pelo fato de ter dormido em um sofá no quarto do hospital, mas isso em si não importava agora.

Assim que abri os olhos pude ver que a tv estava ligada no jornal matinal, porém o que me preocupo foi quando li sobre o que era a matéria, "homem atira em esposa na frente do filho de só dez meses", com isso meu olhar foi direto para Tzuyu, ela que estava sentada na cama, tinha os olhos avermelhados e levemente inchados, o que me preocupou bastante.

— Tzuyu, está tudo bem? – Perguntei me levantando e chegando mais perto dela, que assim que reparou que eu estava acordado começou a secar as próprias lágrimas.

— Está. – Ela respondeu nitidamente nervosa, o que só me deixou mais preocupada ainda e por isso a envolvi em um abraço, um pouco apertado, me sentando na ponta da cama ao seu lado.

— Tzuyu, você não precisa fingir para mim que está bem. – Falei ainda abraçada a ela enquanto fazia de leve um carinho em sua cabeça. – Ontem foi um dia difícil, é normal você querer chorar com isso, ao mesmo tempo que é bom por esses sentimentos para fora.

— Mas o jornal não tinha o direito de falhar sobre isso assim. – Claro que ela não havia gostado disso, a última coisa que ela queria ver hoje de manhã era um resumo do seu pior dia da vida em um jornal, tão pouco tempo depois que tudo aconteceu.

— Entendendo, mas infelizmente a mídia é sensacionalista e só quer saber de matérias que possam de algum jeito chamar a atenção do público. – Expliquei tentando acalmá-la um pouco sobre isso.

Com isso nós duas só ficamos abraço ali, enquanto ela parecia aos poucos ir se acalmando e parando de chorar.

Como amiga é sinceramente péssimo vê-la nesse estado, lembro perfeitamente com ela era completamente apaixonada pelo Dong-hae desde o início do namoro o que leva ao fato de possivelmente ela nuca nem pensou que ele poderia fazer isso com sigo, se para mim que conhecia ele pouco já foi decepcionante, imagina ela que confiava tanto nele a ponto de ter confiado para ser o pai do seu filho.

— Bom dia. – Uma enfermeira disse entrando no quarto com a bandeja com o café da manhã dela, com isso nos separamos e eu voltei para o sofá onde passei a noite. – Seu café da manhã. – Ela completou colocando a bandeja em cima da mesinha lateral.

— Obrigada. – Tzuyu disse forçando um pequeno sorriso para ela. – A senhora sabe me informar que horas vou receber alta?

— Infelizmente não tenho essa resposta, mas daqui à meia hora a médica teve passar aqui para ver como você está e provavelmente dar a alta. – A enfermeira respondeu parecendo calma sobre isso.

— Ok. – Tzuyu disse e então ela saiu do quarto, voltando a ter só nós duas ali. – Mina, você pode me emprestar o seu celular? Tenho que ligar para uma pessoa. – Ela pediu olhando diretamente para mim.

— Sim, mas quer ligar para quem? – Perguntei, até porque não tinha certeza se eu tenho o número dessa pessoa.

— Para a Jihyo. – Não estranhei tanto quando ela respondeu isso, por ela ter me contado ontem sobre o fato de a coreana já saber isso.