Uns dos meus maiores medo

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P.O.V. Mina

21.09.2020

Sei que eu deveria ter ido naquela conversa com o advogado e a Jeongyeon, porém algo me diz que não vai se bom ficar adiando essa conversa, que já era para ter acontecido na sexta, só que posso dizer que a minha sexta foi confusa demais para eu fazer isso.

Sendo sincera eu mal venho dormindo desde o dia que aquele policial disse que eu estava presa, foi desesperador ouvir isso, nunca na minha vida fiz algo que possa ser considerado um crime e até agora não entendo como chegaram à conclusão de eu sou culpa.

Porém não quero ter que pensar nisso agora, no momento tenho que pensar em outro problema, no caso o que anda realmente acontecendo com a Tzuyu.

Desde quinta-feira quando tanto eu como Momo vimos o olho roxo da mais nova, nos duas ficamos extremamente preocupadas com ela, ainda mais com a ligação onde ela pediu para se o Dong-hae perguntasse ela havia sim dormido na minha casa de terça para quarta, o que só vez eu e Momo suspeitarmos dele ter agredido ela.

No sábado de tarde Momo já havia ido conversar com a Tzuyu, ela me disse que não conseguiu que a mais nova realmente falasse o que aconteceu, sinceramente entendo Momo ter escolhido que a gente converse cada um de uma vez com ela, Tzuyu sempre foi reservada sobre o seu relacionamento, normalmente só conversávamos sobre ele quando algo acontecia, como quando ele deu um anel de compromisso para ela ou quando ela foi pedida em casamento, por isso seria bem mais difícil que ela falasse se nós duas aparecêssemos lá.

Logo depois que Jeongyeon me deixou em casa, tomei um banho rápido e logo sai andando em direção a casa da Tzuyu que não fica muito longe do meu apartamento.

Como faltam poucos dias para o fim do verão o tempo começava a esfriar um pouco, por isso estava com uma blusa de manga cumprida, mas de um tecido leve, junto a um short jeans simples e o mesmo tênis que havia usado mais cedo quando fui a empresa mais cedo.

Não demorou muito e eu já estava na porta da Tzuyu e acabei sorrindo ao ouvir os risos do pequeno Shin, provavelmente Tzuyu está brincando com ele, é bom perceber que independente do que esteja acontecendo com o casal o pequeno continua tendo uma infância feliz.

— Já vai. – Ouvi Tzuyu gritando logo depois que eu toquei a campainha. - Mina. – Ela disse surpresa com a minha presença ali.

— Oi Tzuyu. Oi Shin. – Falei cumprimentando tanto ela como o pequeno que estava em seu colo. – A gente pode conversar? – Perguntei reparando que agora o seu olho roxo já parecia bem mais claro e que havia alguns pequenos rabiscos no gesso do seu braço, que provavelmente foi o pequeno que fez.

— Claro. – Tzuyu respondeu dando espaço para eu entrar na casa e a segui até o sofá onde ela se sentou e deixou o pequeno no tapetinho de EVA onde ele começou a brincar, com seus brinquedos que estavam ali.

— Acho que você já deve imaginar porque eu vim aqui. – Falei me sentando do lado dela no sofá e a vendo dar um sorriso triste com isso.

— Se for pelo mesmo motivo que a Momo veio aqui no sábado, eu repito o que disse a ela, o Dong-hae não tem nada a ver com o meu olho roxo nem com o meu braço quebrado. – Tzuyu disse aparentando estar impaciente de ter que falar sobre isso comigo.

— Tzuyu, eu te conheço desde que éramos crianças e sei reconhecer quando você está escondendo algo, só seja sincera comigo. O que realmente aconteceu? – Perguntei, mas fiquei realmente preocupada quando vi ela começar a chorar na minha frente. – Calma Tzuyu, não importa o que esteja acontecendo, eu vou estar aqui com você. – Falei tentando acalmá-la e segurando suas mãos para passar mesmo que eu estou aqui com ela.

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