2ª - Meu Reino

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— Eu preciso de roupas... eu não aguento mais esse frio. - Gab praguejava se tremendo na névoa e olhando ao redor e então como um milagre ou por um acaso ele viu tochas a frente. — Para aqui... disse ele é parou o cavalo com a névoa sendo sua camuflagem e então um rapaz passou correndo a poucos metros de distância dali... e logo atrás saqueadores, devem está saqueando essa área ele pensou e ficou calado. Os saqueadores perfuraram o rapaz deixando Gab espantando mais não ao ponto de fazer sim ou qualquer sinal de sua presença, Gab olhou para Cerberus atentamente e planejou. — Pegue-os para mim. - Disse ele é então Cerberus correu na velocidade que somente bruços com seus familiares veem. Ele desceu do cavalo cautelosamente e foi até o rapaz suas vestes eram nobres e perfeitas.

— Ahhhhh. - Disparou o ferido se encostando em uma árvore vendo o banho de sangue que o cachorro fazia.

— Não se assuste este é Cerberus ele é meu cachorro. - Gab falou rindo aparecendo da neblina, foi o suficiente para deixar o rapaz assustado Gab tinha os olhos brilhantes e seu corpo desnudo sujo de terra

— Não... não... não me mate. - ele disse fazendo Gab o olhar.

— Eles iriam lhe matar, o que fez a estes homens para isso acontecer?

— Nada... - Disse o ferido de segurando com a dor, Gab sentia a dor, embora fosse mestiço de bruxa e mortal, Gab era mais que diferente dos outros seus dons era mais fortes e múltiplos.

— Acredito de não fosse nada eles não teriam te machucado assim, está sozinho? - Ele apenas assentiu com a cabeça. — Seu ferimento está forte demais eu posso ajudar... - Disse ele rindo se aproximando.

— Não... por favor. Eu prefiro morrer. - Disse ele é deixou Gab estático a sua frente. — Eu perdi minha família, eu não tenho nada... a morte é um alento. - Gab suspirou olhando em volta e admirando a a lua.

— Posso me sentar ao seu lado? - Gab questionou rindo e o rapaz assentindo então com uma amigo conhecido Gab se sentou ao lado dele e ali ele ficou. — Eu também perdi tudo.

— ... - O rapaz mesmo machucado prestava atenção nas palavras de Gab.

— Minha mãe foi morta junto de meu pai. - Foi o suficiente para as lágrimas brotarem em seus olhos. — Foram mortos por alguém que eu amava... ou ainda amo, não sei. - Gaguejou ele.

— Ahhhh eu... eu sinto muito. - Disse o rapaz ferido.

— Eu posso te ajudar. - Disse ele rindo olhando pro rapaz ele se levantou olhando ao redor e vendo as ervas e se lembrando de tudo.

— Espera... você... você é um bruxo. - Comentou o rapaz fazendo Gab ficar estático. — E um enorme prazer conhecer alguém como você.

— O que?

— Ao longo dos anos eu e meus familiares sempre tivemos amizades com várias pessoas entre elas Wiccanos como chamávamos. - Disse ele se segurando com dor e ficando de pé e olhando para Gab.

— Então... por isso seus pais morreram? Eles foram mortos pela igreja não foi? - Questionou Gab olhando simploriamente para o rapaz que abaixou seu olhar. — Sinto muito. - Gab misturava  suas mãos ervas pequenas liberando um cheiro no ar ao redor e se aproximando dele.

— Por favor... eu já sinto minha morte vindo. - Disse ele.

— Por favor deixa eu te ajudar, ao menos sua morte será calma é menor dolorosa. - Disse ele ajudando ele a se sentar.

— Eu sei que sua família também foi morta pela igreja. - Comentou ele triste segurando o rosto de Gab o fazendo olhar o sujando de sangue, mais ele não se importava com isso. — Você não tem nada de maligno, você é apenas uma criança assustada que tem medo dos outros. - Disse ele secando as lágrimas recentes de Gab. — Foi uma honra conhecer um Wiccano antes de minha morte. Não tema o fogo as vezes ele é nosso amigo. - E então como um sono sereno o rapaz antes ferido por uma faca, agora estava morto fazendo Gab olhando para cima e deixar uma lágrimas cair no solo.

— Obrigado pela conversa. - Gab agradeceu colocando as ervas na ferida e recitando palavras magias fazendo a ferida estancar e se fechar. Ele olhou para o rapaz desacordado e acariciou seu rosto sujando o mesmo com alguns pedaços das ervas. Gab olhou para seu corpo e pensou. — Pode me ajudar com ele pediu, ao cavalo que veio em sua direção. Então seguiram para o local onde Gab foi enterrado e ali com cuidado e zelo tirou o rapaz do cavalo com cuidado e o deitou no chão. — Eu poderia lhe trazer a vida já que sua morte foi recente, mais isso iria contra as regras que aprendi com a vida é com minha mãe. A morte não é uma ladra que vem é que roupa tudo, a morte é uma amiga... acolhedora e gentil sabe o que passamos e o que temos por isso é tão gentil nos trazendo a paz eterna. - Finalizou beijando a testa dele. — Que Hekate ajude você em seu caminho, que lhe forneça luz na encruzilhada da vida e a lhe guie até sua família meu amigo...

Gab disse as palavras convite e com força e assim som a luz da noite naquele penhasco um novo Gab nascia, uma roupa preta e de couro descia em seu corpo o cobrindo do frio, uma camisa com o tecido que usava o cobria o deixando vestido em seus pés botas magicamente apareciam e crescia enquanto Gab enterrava o novo amigo sua boca não parava de sussurra palavras ao vendo talvez um feitiço para está invocando aquelas roupas novas e limpando seu corpo, agora vestido e com seu amigo enterrado ele se levantou olhando para a cova e sobre ela fazendo flores crescer lindamente.

— Adeus jovem nobre. - Disse ele rindo se apoiando em seu cavalo e acariciando Cerberus que antes sujo de sangue agora estava limpo novamente... — Preciso de um cavalo veloz!

Meu Rei: A Vingança de um Traído Onde histórias criam vida. Descubra agora