9ª - Meio Humano

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Patrick Toker.

Eu sempre soube que Gabriel tinha um potencial incrível para as coisas e tudo que ele fez e estava fazendo e ainda iria fazer, não me assustava aquela cara de mal, era uma novidade mais até que faz sentindo depois de tudo que ele passou!

— Não... você não é humano Gabriel! - Disse nosso avô se aproximando dele! — Quando você acordou dos morto a sua parte humana ficou na terra... você voltou com um puro e único ser!

— Bruxo!!! - Disse Cerberus ali parado!

— ... Eu, eu nunca chorei a morte dos meus pais, mais não tem um dia se quer que eu não pense neles comigo! - Disse Gab olhando para nosso avô. — No salão principal do meu castelo, tem uma foto enorme feita com ladrilhos coloridos uma foto minha com meus pais e o Cerberus... eu realmente pensei que chegando aqui encontraria conforto e abraços apertados, mais o único abraço apertado e forte que recebi foi de Patrick!

— Deveria ter ficado em seu reino. - Disse Victoria rindo e uma raiz entrou pela janela quebrando o vidro a agarrando e a jogando para fora dali! Nosso avô riu olhando aquela cena!

— Você tem o mesmo gêmeo forte que sua mãe! - Disse ele o olhando! — Cora saia daqui! - Disse nosso avô mudando o semblante e somente isso foi suficiente para ela sair!

— ...

— Eu não vi você... eu não pude salvá-lo. - Disse ele olhando para Gab. — Quando eu apareci sua mae já tinha morrido, seu pai já tinha sido separado e você estava desaparecido... eu fiquei em fúria.

— vovô colocou seu antigo reino Gab em quarentena, eles tem agora apenas 7 meses para mudar... ou a fúria caíram sobre eles. - Falo o olhando.

— Pensei que você tivesse sido jogado ao mar... mais ai um pouco tempo depois eu fui pessoalmente perto das colinas e encontrei Cerberus deitado escondido debaixo da raiz de uma árvore! Ele estava sujo de terra e cinza o que mostrou que ele voltou para casa, mais de alguma forma saiu vivo de lá!

— ... eu... eu coloquei um feitiço de proteção nele, quando fomos pegos. - Gab suspirou chorando. — Eu tentei colocar em nós... mais... mais foi tarde demais.

— Você não deveria se culpar amor, pelo que podemos perceber tudo foi tão rápido que foi sorte eles não te fazerem um mal maior! - Falo me aproximando dele e vovô indo se sentar em sua cadeira!

— Depois... que eu encontrei ele. - Disse vovô de cabeça abaixada apontando para Cerberus. — Foi só uma questão de tempo até ele me levar até você, e lá estava você... coberto com um lençol branco eu... eu queria matá-los, matar cada um deles ali mais eu pensei bem e imaginei que vida você teria com a morte dos seus pais, mortes tão intensamente em sua memória. - Ele brandou suspirando. — Mais o Cerberus não pensou assim, depois que você foi enterrado ele avançou no Baltazar e nos soldados e o próprio se curvou para seu túmulo e pediu que Cerberus cuidasse de você!

— ...

— Quando eles partiram eu saí da escuridão, Cerberus estava deitada sobre sua cova triste e chorando com sua perda e ali, ali naquele momento eu também chorei a sua perda, a perda de sua mãe e até mesmo a perda do seu pai!

— Vovô?! - Disse Gab chorando

— Eu sabia que algo estava errado no dia que partiu, eu deveria ter obrigado você a levar soldados e trazer seus pais! - Ele ficou de pé perto da lareira. — Então... eu fiquei ao seu lado e ao lado de Cerberus até se aproximar do alvorecer e quando chegou minha hora de ir ele não quis vim comigo e ficou com você.

— Eu acordei já tinha a lua sobre mim e o sol não demorou a nascer! - Disse Gab parado ouvindo tudo!

— Vovô chegou aqui desolado Gab e eu fiquei tão desolado que eu não tive coragem de ir ver seu túmulo... foi covardia minha! - Digo abaixando a cabeça. — Se eu tivesse ido... eu talvez poderia ter ajudado Cerberus a cavar tudo e te libertar!

— O meu amor... você já é forte o suficiente! - Disse Gab me abraçando!

— Em todo caso, você parece mais forte e mais confiante. - Disse nosso avô.

— Bom... eu não posso transparecer nada ja que eu tenho um reino imenso para cuidar e guiar!

— Alguém já sabe da sua ascensão? - Questionou nosso avô olhando para a janela quebrada.

— Não... acho que não! - Disse ele me largando e o olhando!

— Gab... esqueceu que os lacaios deram a informação de um homem observando o reino sobre as colinas!

— Baltazar... - Gab suspirou irritado. — Eu não quero fazer nada ainda eu só quero que ele espalhe, mais algo me diz que os viajantes curiosos e com especiarias já estão espalhando tudo pelos 4 cantos. - Gab suspirou olhando para mim e rindo!

— Deixe a conversa correr, em algum momento saberiam que eu estou vivo a ai sim vamos ver a grande confusão! - Disse ele calmo.

— Como desejar Gab. - Disse Cerberus nos olhando!

— Em toda forma me perdoe criança! - Disse nosso avô se aproximando pegando suas mãos e beijando a palma. — Eu sei que não fui um dos melhores avôs, mais se eu tivesse ido com você como me pediu talvez seria diferente.

— A culpa não é sua vovô... além do mais devo agradecer a todas as milhares de aulas que tive se hoje posso confinar feitiços de nível Alpha e por sua causa. - Respondeu Gab rindo.

— Não... tudo foi mérito seu! - Disse nosso avô o abraçando fortemente e o erguendo. — Me perdoe criança!

— Tudo bem... tudo bem já foi. - Disse Gab o abraçando e beijando o rosto dele o acalmando! Coloco minhas mãos em meus bolso e fico ali apoiado na parede desviando meu olhar e vendo eles dois abraços e chorando!

Meu Rei: A Vingança de um Traído Onde histórias criam vida. Descubra agora