4ª - O castelo de Sangue

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Só tinha passado algumas horas e eu já tinha dor de cabeça o suficiente para durar semanas, ou meses. Nunca imaginei que animais transformados poderia ser tão irritantes e desesperados por pouca coisa... eles pareciam mais calmo como animais e agora o inferno parece que está no salão principal de minha morada.

— Mestre o que vamos fazer. - Cerberus correu até mim, vendo a multidão se agitar e conversar, conversavam tanto que nem meus próprios pensamentos eu escutava. Sorri amigável para Cerberus saindo de perto dele e andando até mais perto do final do alta que tinha meu trono... pego o cetro em minha mão com força o ergo e bato no chão fazendo os céus trovejarem de ódio e o silêncio reinar

— Vão ficar falando alto assim até suas gargantas doerem e perderem a voz? - Questiono chamando a atenção de todos

— ...

— Olhem para o novo horizonte, um horizonte onde vocês não serão caçados, maltratados ou julgados. - Suspiro olhando para todos eles e o silêncio tomou conta do salão imensamente grande

—O que iremos fazer Vossa Majestade - Disse em um único som, calado e temerosos.

— A vida não é minha, ela são suas, eu apenas lhes dei a oportunidade de ser como eles... semelhares. - Volto pro altar ficando perto do trono e olhando para todos. — Cada um aqui terá sua casa, sua família não será partida, então contudo teremos trabalhadores, aqui vocês tem fome e eu também. - Digo olhando para a janela grande de vidro que ficava de frente para o penhasco e via o oceano.

— Mais me lorde quem nos dará comida. - Questionou um dele tremendo.

— ... qual seu nome? - Questiono indo até ele!

— Bei... Beynard me lorde. - Disse ele.

— Você? ... você era o que antes Beynard?

— Um... um jacaré. - Disse ele se tremendo m.

— A mãe natureza é perfeita! Você deve ser um ótimo pescador não é? - Questiono rindo e concorda. — Pois bem. - Olho em seus olhos rindo e de longe escutamos madeiras, martelos, pregos e outras coisas trabalhando.

— O que foi isso? - Questionou um senhor atrás dele.

— Nosso sobrevivência. - Digo voltando pro altar. — ATENÇÃO... TODOS VOCÊS, EU QUERO QUE TODOS AQUI ME ESCUTEM COM ATENÇÃO. OS SERES HUMANOS AGORA QUE ERAM ANIMAIS FEROZES E QUE CAÇAVAM FIQUEM A MINHA ESQUERDA. OS QUE ERAM INSETOS A MINHA DIREITA BEM AQUI NA FRENTE, AS COBRAS SUBAM E FIQUEM PERTO DO ALTAR, OS ANFÍBIOS E MAMÍFEROS QUE SABEM NADAR E PESCAR MAIS AO FUNDO. - E assim um a um foram se alinhando e se organizando.

— As cobras vocês serão minha igreja, até porque eu preciso de pessoas poderosas e destemidas para esse serviço. - Com duas batidas do cajado o fogo da lareira veio dançando até mim e os vestiu com roupas brancas e douradas para irem para a igreja, eles riram alegre e me olharam.

— Meu senhor? - Disse o mais veio deles.

— Sei que está com fome, e seu de suas dúvidas... só espera um estante.

— Certo! - Disse ele é com um olhar fiz dele meu Arcebispo e ao seu lado o papa.

— Ohhhhhh.

— Eu preciso de força ao meu exército, preciso de músculos e de força, preciso de garra e coragem e por isso vocês serão meu exército, meus soldados e minha guarda. - Disse indo até os antes onças e jaguatiricas e  todos os que caçam para sobreviver. — Sua força e coragem manterem a morada viva e salva, o que me dizem?

— Aceitamos. - Concordaram e único som faltando explodir meus ouvidos.

— Que assim seja. - Digo rindo andando por eles e pedra entrando pela porta do castelo assustando todos, elas se destruíam e iam fazendo o metal, ferro e ouro e iam formando armaduras em seus corpos fortes e altos fazendo eles rirem em comemoração. — Assim está melhor. - Digo rindo.

— Aos restantes, todos aqueles que cuidavam das árvores, flores e davam vida a natureza... serão os fazendeiros e cuidaram dos rebanhos e lotes de animais. As fazendas estão mais afastada mais mesmo assim são importantes para isso. - Digo voltando ao altar e vendo eles me olharem.

— E eu? - Questionou Cerberus me abraçando e deixando todos alvoroçados.

— Não... está tudo bem! - Digo rindo e vendo alguns soldados se aproximarem do trono e montarem sua guarda ali. — Você será meu concelheiro. - Beijo sua testa e sua roupa se transforma é um branco com preto, acessórios e objetos para lhe ajudar igual a de meu pai.

— Obrigado Mestre. - Disse ele rindo me lambendo, fazendo todos rirem.

— Ahhh tudo bem. - Comento agradecendo também. — Bom eu sei que todos aqui estão com fome e eu espero que a comida a seguir esteja de seu agrado. - Ando pelo meio do salão indo até a porta que se abriu para mim e lá fora... uma mesa enorme com comida e bebidas, o fogo iluminava tudo com a ajuda do luz sobre nós. — Não fiquem me olhando, venham comer. - Digo rindo e eles saem arrumando um lugar e se servindo, me sento na ponta e Cerberus ao meu lado. Para todos que eram animais eles comiam bem de guardo e faça mais tinham algos que ainda comiam com a mão me fazendo rir animando com aquilo.

Muitos conversavam mostrando se conhecer a tempos e outros riam aos seus lados mostrando que tinham família e lar... doce lar.

— A comida não está boa mestre? - Cerberus questionou rindo comendo carne.

— Ah... está sim, está ótima. - Digo rindo pegando a taça de vinho e bebendo. — O que sera que minha mãe diria se visse eu bebendo isso!

— Provavelmente teríamos problemas. - Disse Cerberus me fazendo rir.

— UM BRINDE A ELE. - Me assusto ao ouvi vendo um dos soldados erguendo sua taça. — UM BRINDE AO NOSSO REI, NOSSO LORDE, A ELE QUE NÓS DEU UM NOVO CAPÍTULO. - Disse ele rindo me olhando e todos ergueram um brinde.

— Obrigado. - Digo rindo para ele e para os outros e o fim foi só risos e gargalhadas, eles comiam e riam alegres e contentes, a alegria era tamanha que me senti bem desde a vez que despertei.

Meu Rei: A Vingança de um Traído Onde histórias criam vida. Descubra agora