7ª - Emoções

60 12 0
                                    

Cerberus.

Sempre fiquei de olho em Gab, sempre o vigiava e andava com ele. Sei de tudo seus medos, suas dores, suas ilusões e até mesmo o único amor que foi o tal vampiro... talvez fosse melhor irmos mesmo até o castelo do avô para que ele pudesse contar a história ele mesmo para Gab!

— Você está tão calado! - Disse Gab olhando para mim!

— Ah? Desculpa só estava pensando! - Digo parando de olha para fora da carruagem e mirando ele!

— Está pensando no avô?

— ... sinceramente? Não acha meio perigoso ir até o castelo de seu avô assim!

— Porque eu deveria ter medo, o príncipe da noite...

— Você e o rei não se esqueça disso, sua mãe não está mais entre nós.

— há... as vezes eu me esqueço! - Disse ele olhando para seus joelhos.

— Você está lindo com essa roupa! Tenho certeza que seus familiares irão ficar bem felizes

— Espero que sim! - Disse ele rindo me olhando e então a carruagem parou! Gab olhou para fora se relembrando daquelas árvores e do imenso jardim ao pés do castelo enorme que não podia olha o topo ele abriu a porta respirou fundo e olhou para mim descendo da carruagem. Desço também atrás dele olhando em volta e olhando o imenso portão de ferro ele olhou tateando o ferro e batendo as mãos e o portão abriu dando passagem a carruagem só que Gabriel olhou e foi andando... a capa preta e dourada arrastava nas pedras do jardim e atrás minha roupa branca iluminava o lugar assim que ele chegou um pouco perto do castelo e os grandes guardião monstruosos pularam a nossa frente me assustando e assustando os cavalos também!

— Ma... majestade?

— Quietos anjinhos! - Gab riu e eles se curvaram aos pés do Gabriel ele riu fazendo carinho nas cicatrizes feias e as fechando com magia e subindo as escadas do castelo.

— Como... como você fez aquilo? - Questiono um degrau abaixo dele!

— São criaturas... são pessoas mortas que são trazidas novamente a vida é transformadas em criaturas assim! Porque estou te falando isso, você via comigo como o Lázaro as trazia!

— Aaahhh aquilo era medonho e também muito perigoso!

— Hmmm...

— Quem trouxe eles deveria mudar um pouco a beleza!

—  são criaturas Cerberus, não são para serem bonitas só tem que ser leais ao meu avô! - Disse ele batendo abrindo as mãos e as trancas das portas abrindo para ele o salão cheio de criaturas feias e pavorosas olhando em volta... todas elas olharam para Gab e se sentaram no chão abrindo espaço para as escadas.

— QUEM É TÃO IDIOTA DE ENTRAR EM MINHA CASA! - A voz ecoou pela salão fazendo as criaturas levantarem 

— VOVÔÔÔÔOOOOOOO. - Gab gritou ansioso fazendo as luzes as acenderem e a capa preta descendo as escadas e o rosto dele apareceu com os olhos vermelhos e as lágrimas descendo!

— Gab? Gab e você mesmo? - Ele ficou de pé perto da escadaria olhando para Gab, ele levitou  pelas criaturas da noite me deixando arrepiado ali sozinho, desfilando por elas arrastando a capa no piso negro eles dois se abraçaram rindo e chorando um sobre o abraço do outro.

— Ola senhor Toker! - Digo me aproximando!

— Perdão? Nós... nos conhecemos?

— Hahaha vovô este é Cerberus agora ele cuida de mim e do meu reino!

Meu Rei: A Vingança de um Traído Onde histórias criam vida. Descubra agora