19ª - Nivel Baixo

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Baltazar Lewis

- MEU REIIIIIIIII. - Ouço um dos guardas correndo e gritando e olho para ele ficando de pé.

- O que foi agora soldado? - Falo sério saindo da mesa da reunião da assembleia.

- A água do rio senhor, ela abaixou um nível jamais visto. - Olho para o bispo e saio junto dele para vendo o rio que passava perto da cidade e vendo o rio quase seco e sem vida.

- O que?

- Isso nunca aconteceu. - Disse o bispo e o olho.

- Não me diga... acha que isso é obra de Deus ou vingança de uma bruxa. - Falo sério saindo dali e andando até o rio acima até chegar em uma reunião onde estavam os agricultores.

- Meu rei... com os níveis baixos de água não dá para irrigamos as plantações. - Falou um deles tirando o chapéu e me olhando.

- Quanto ainda temos de água para irrigação?

- Não da nem pro final da colheita Senhor. - Falou outro. Olho para o lado vendo o aprendiz de Nicolas e o encaro.

- Quanto tempos de grãos no estoque?

- O bastante para um inverno senhor. - Disse ele sério.

- Faremos assim! Coletem a pouca água que passa agora pelo rio, armazenem tudo e repassem a notícias, façam o impossível para colher essas plantações, alimentar o gado e manter os animais vivos... reduzam os níveis de água nas fontes e mantenham os poços cheios se possível.

- Vamos racionar água? - Questionei o bispo.

- Você tem uma ideia melhor?- Questiono e ele se cala e então volto pro castelo suspirando e olhando para a colina, sentindo os olhares de alguma sobre mim mais lá não tinha ninguem.

E então assim foi decidido, armazenamos agua, racionamos ela e o rio se manteve em um dos níveis mais baixos já visto em meu reinado! A colheita foi um total fracasso conseguindo menos da metade das plantações boas para consumo, mais mantivemos gado e animais bem para o consumo complementar. Dia após dia o chão seco com a falta de chuva e as terras secas sem água para irrigar e fazer novas plantações, com as reservas diminuindo e com os armazéns à beira de um colapso a alternativa era comprar de fora para manter os de dentro.

- Majestade, eu já mandei cartas com os andarilhos para os reinos e recebemos propostas bastantes boas. - Disse aquele inútil aprendiz que não calava a boca. - O reino próximo ao nosso afastado por algumas horas, nós respondeu que tem providências que podem ser nós vendidas entre elas algumas galinhas e ovos.

- Quanto isso vai custar? - Questiono irritado o olhando.

- Dependendo do quanto quiser vossa majestade. - Falou me olhando e suspiro coçando os olhos.

- Análise quanto precisamos, depois compre com base nesses números e também com uma folga. - Me levanto do trono. - Não sabemos quanto tempo essa seca irá nos castigar. - Falo sério olhando para a janela e vendo à terra de cultivo secando sobre meus olhos. Ele saiu para a sua sala e poucas horas depois voltou me dando uma média de numero e de gasto que teríamos, minha cabeça só pensava em uma pessoa e essa pessoa era o Gabriel, sem cabeça para isso mandei ele enviar as mensagens com as seguinte lista de compras ou trocas mais não tínhamos muitos para trocar então seria melhor compras mesmo.

- Ouvir dizer que comprou providências de um reino vizinho.

- Bom... se tiver alguma ideia melhor estarei ouvindo, além do mais você e seu clero tomam mais da metade do vinho que compramos e parece que essa seca não assolou somente nos mais também o reino vizinho. - Digo sério.

- Só Digo que... sua falta de fé foi que atraiu está seca. - Falou e fico ainda mais irritado.

- ONDE ESTÁ A SUA FÉ QUANDO ME FEZ MATAR UMA FAMÍLIA INTEIRA PARA TER SEIS DESEJOS ATENDIDOS? ONDE ESTÁ A SUA GLÓRIA QUE NEM MESMO FAZ CHOVER SOBRE ESTA TERRA SECA E MORTA QUE VIVEMOS AGORA? ME FALE HOMEM...

- ...

- VOCÊ NÃO PASSA DE UMA PESSOA...

- Meu rei... as providências chegaram. - Me assusto com a portas sendo abertas fortemente e corro para ver as carroças com cavalos negros e fortes trazendo várias carroças cheias de comida e água potável. Desço até o pátio vendo os soldados descarregando elas é uma delas com um senhor na frente e um jovem ao seu lado.

- Nosso rei pede desculpas por não se apresentar a vossa graça, mais mandou alguns itens na última carroça com remédios e chás caso precisem.

- Remédios? Chás. - Questiono sem entender.

- Majestade... veja como são bonitas essas cenouras. - Sou surpreendido por Marcus me puxando e levando para o meio das carroças que estavam sendo descarregadas.

- Marcus... providencie ajuda para fazer um kit básico para cada família e chame umas cozinheiras para fazer um jantar para os soldados, amanhã iremos entregas as comidas para as famílias. Me afasto um pouco e logo as carroças são descarregadas e o senhor saiu as levando embora deixando o pátio cheio de comida e cestas fartas de alimentos. Vejo os guardas entrando com aquelas comidas para o armazém e também entro no castelo vendo a noite chegar e o sol de ponto e foi para meus aposentos me sentando perto da lareira já acesa. Olho para a pintura escondia vendo Gabriel e sua família e sorri me confortando na cadeira e acabando por me levantar e ir para minha cama sem ter jantado já que não tinha fome.

Acordo sentindo um frio invadir meu quarto e quando abro os olhos e me levanto da cama vejo as janelas batendo forte com o vento e o céu escuro parecendo noite com o céu nublado e com trovões, corro até a varanda vendo os raios caírem com seu som potente imundando a cidade e tudo, olho pro rio mais de cima vendo a água espirrar para todos os lados com a água voltando a correr pelo rio imundando as terras de cultivos e levando os barcos e casas na beira do rio. Desço as escadas correndo abrindo os portões e assim que ponho o pé fora do castelo a chuva começou mais o seu não estava mais calmo, com força e fúria ventos assopravam e a água do rio molhava e levava tudo ao seu redor...

Meu Rei: A Vingança de um Traído Onde histórias criam vida. Descubra agora