23ª - Muralha do Rei

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Gabriel Bouchard

- Talvez se recolocássemos eles por aqui, o lado norte do reino não tem muitas casas e por serem novos aqui não é bom iniciar com magia na frente deles.

- Estamos recebemos muitas pessoas Gab, talvez a melhor ideia seja você abrir mais os muros e com isso sim abrimos mais casas para todos. - Me sento na cadeira coçando minha cabeça já um pouco quando perdido naquele assunto.

- Já temos alguma família sem moradia? - Questiono sério o olhando! Este é Oueni chefe da guarda real e também chefe do sindicato das famílias do reino.

- Não majestade conseguimos arrumar todos nas casas restantes, mais se continuar assim não teremos muito espaço brevemente. - Disse ele olhando o mapa do reino.

- Quanto tempo até abrimos manualmente o muro oeste?

- O que? Sem magia?

- ...

- No mínimo uns 2 meses. - Disse Cerberus e o olho já cansado com aquele assunto!

- Tudo bem, vamos terminar logo com isso. - Faço meu cajado aparecer e saio com eles para os jardins indo até o muro oeste e toda a sua extensão. - Eu não vou fazer as casa, temos mão de obra é estoque para isso! - Eles assentiram e se afastam juntando uma certa quantidade de pessoas aí, bato o cajado no chão e uma parte enorme do muro se desfez soltando uma enorme fumaça e a direciono para fora do reino criando os novos pavimentos e locais já feitos com as fundações para as outras casas.

- Não vai criar o muro novamente? - Cerberus questionou e aperto o cajado fazendo um raio enorme cair na montanha e todos correndo e as pedras caindo derrubando outras pedras e se formando o restante da muralha.

- Sim, eu vou fazer o restante do muro. - Falo o olhando e ele sorri, volto a andar com eles e vejo o senhor Carroceiro vindo em minha direção e meio sem jeito.

- Vossa majestade. - Ele se aproximou com seu filho atrás que estava de cabeça baixa me deixando curiosos pelo aquele sentindo e vendo um boque em sua mão ainda escondido.

- Bom dia Mestre! - O olho contente e ele para fazendo nós três o olhar...

- Majestade... recebemos isso do reino de Baltazar. - Ele me entregou as flores cobertas e a tiro o pano que as cobrias mostrando narcisos.

- Mais que audácia. - Disse Oueni.

- Talvez ele não saiba o significado Gabriel. - Disse Cerberus mais aquele foi o suficiente para o céu se fechar. Respiro fundo ouvindo a brisa passar por nós e o céu ficar claro e olho para aqueles narcisos. Me viro olhando para um pequeno jardim de uma daquelas casa e indo em direção a elas vendo Anêmona, sorri e a dona da casa apareceu na porta me cumprimentando.

- Que lindas Anêmona Senhora.

- Majestade agradeço o seu elogio, gostaria de pegar algumas? - Ela disse rindo simpaticamente.

- Sim, claro. - Pego quadro delas e faço mais nascerem formando um bosque cheio e vistoso com um laço de trepadeira. - Mande isso para ele... como você disse Cerberus ele não saberá o significado mesmo. - Sorri olhando para o canteiro e vendo mais flores nascendo só que agora Lótus e Dente-de-Leao. Volto para dentro do castelo com eles me acompanhando e conversando sobre o reino de Baltazar.

- Ainda acho que devemos atacá-los logo.

- Cautela nunca é demais chefe, alem disso eu ainda quero ver meu doce e querido padrinho.

- Esse doce e querido tem um certo ar de venoso. - olho para frente vendo Victoria acordada estranho, aquele horário ela ainda estaria dormindo.

- O que faz acordada Victoria? Já deveria está no seu vigésimo sono ou algo do tipo.

- Tenho fome!

- Ótimo tem porcos nos calabouços. - Digo a olhando e passando por ela.

- Outro tipo de fome, não é porque sou pura-sangue que não como igual você é nosso avô.

- Em primeiro lugar essa palavra não existe e em segundo a mesa do café ainda está posta, vá e sirva-se.

- Não me mataram por isso! - Subo os degraus para ir até a sala de reuniões e a encaro.

- Eles não... mais talvez. - Sorri maquiavelicamente subindo as escadas e a deixando sozinha no grande salão. Entro na sala indo em direção a minha cadeira e me sentando nela e eles também e logo ouço a porta sendo aberta por Patrick que me olhou. - Olha só quem acordou! - Me levanto e antes que pudesse ir até ele, ele me abraçou me apertando me deixando sem entender mais logo comecei a fazer carinho em seus cabelos e ele foi soltando devagar os braços, Patrick se transformou em um lobo e me fazendo cair da cadeira me arrancando gargalhadas e com a ajuda dos dois me ajudando a ficar de pé. - Você pesa garoto! - Acaricio e vejo seus olhos vermelhos e sei que aquilo era fome.

- Ele não me parece bem. - Disse Cerberus.

- Não, e sono ele ficou a noite toda acordada ontem procurando uma arma dele e agora acha que pode ficar o dia também. - Falo o acariciando. - Me deem licença e se continuarem a reunião me repassem depois as informações. - Digo saindo dali com ele andando ao meu lado e indo pro meu quarto.

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- Patrick espera... - Falo rindo com ele colocando o focinho debaixo de minha roupa. - Não assim não, se transformar. - Digo sério e ele volta a sua forma mais só que sem roupa e completamente cansado.

- Oi amor... senti sua falta. - Disse deitando no tapete.

- Vem amor, para cama. - Consigo pega-lo o colocando na cama e tirando minha camisa e me encostando nele. - Ei amor, acorda hora de comer. - Ele abriu os olhos e lambeu meu braço e sorriu me mordendo me fazendo apertar seu ombro. - Ei devagar assim não.

- Desculpa... - Falou lambendo meu braço o cicatrizando e voltando a morde em outro lugar. - Te amo. - Disse ele rindo e me deito em seu corpo suspirando.

- Só come... - Sorri acariciando seu peito e ele chupando levemente meu sangue me olhando, ele não bebeu muito e parou subindo mais na cama limpando a boca e se confortando na nossa cama. Meu corpo se curou e vou até ele vendo que não estava com febre mais somente um pouco frio, mais que o normal. - Afasta. - Ele sorri e me deito o abraçando e ele me abraça também e sinto seu coração disparado. - Calma, eu tô aqui! - Beijo seu peito rindo fazendo carinho em suas costas e ele começando a ficar mais calmo...

Meu Rei: A Vingança de um Traído Onde histórias criam vida. Descubra agora