Eduard Toker.
— Então você planeja isso tudo? - Questiono olhando Gab mover sua peça de xadrez suavemente no tabuleiro comendo a minha rainha!
— Sim... vovô! - Disse com o riso mais sínico e animado em seu cara!
— Sua mãe não ficaria feliz com isso, mais talvez sua vó e seu pai sim!
— Minha mãe foi morta pela pessoa que eu respeitava e tinha carinho... - Ele pegou o rei do tabuleiro e ficou o encarando! — Eu me lembro da dor que senti, com aquele veneno correndo em meu corpo. - Ele apertou a peça tão forte que ela virou pó em suas mãos.
— Não imagino o que passou! - Digo chamando sua atenção!
— Meu corpo doía, eu vomitei tanto... tanto que não conseguia nem mesmo me levantar. No final eu morri coberto pelo veneno e pelo meu vômito! - Ele suspirou olhando para a brasa!
— ...
— Tudo que eu fizer para aquele reino sera pouco! Uma limpeza de dentro para fora. Primeiro a linha de água! - Ele passou mão no tabuleiro e fez um mapa aparecer me deixando animando! — O rio que alimenta as províncias de Baltazar e o mesmo rio que escorre das montanhas e passa antes do meu reino, se eu cortar a linha de água represando e jogando para minhas plantações terei sua atenção!
— E depois?
— Irei incendiar as plantações de trigo, cevada e todos os graos! - Ele se encostou na cadeira com uma postura imponente é verdadeira! — Farei vendas com ele... irei enriquecer com sua desgraça vendendo das plantações que já estão prontas para a colheita em meu reino!
— Mais pensei que demora-se mais tempo.
— Não quando seus fazendeiro são insetos polenizadores e que sabem como tratar plantas! - Sorriu.
— E um belo plano... mais ele não irá conhecer você?
— Não serei eu que fará as negociações, porém sim Cerberus!
— Ministro das finanças. - Me inclino apoiando meu cotovelos na mesa!
— Venderemos água também... eu vou controlar a região de Baltazar e quando o reservatório estiver cheio abrirei as portas, deixando a água imundar as novas plantações e uma parte mais baixa da cidade!
— Em imediato sua resposta será um guerra!
— Só um louco seria capaz de lutar com o reinado de magia e criaturas mágicas!
— Mais esse louco não sabe quem é você e também não sabe sobre a magia em seu reino! - Digo rindo!
— Sempre fui contra a escravidão! - Disse ele olhando para o mapa que mostrava as terras de Baltazar. — Mais não matarei os soldados deles apenas o tornáreis funcionários das minas abaixo do reino!
— Existem mineiros ali?
— Na encosta da montanha... descendo as cavernas existem veios e mais veios de todos os mineiros.
— Tudo bem... mais é na batalha? Seus soldados usam armadura de ouro e o ouro e frágil na batalha!
— Não quando e enfeitiçado com durabilidade e ligas de cobre! - Ele riu me olhando! — Sao 4 camadas de armadura! A primeira seria de ouro liso e lapidado, a segunda é uma liga de prata pura a terceira de cobre e a última de ouro com couro para não machucá-los!
— Como? Como consegue fazer tudo isso? - Questiono animado com o tamanho conhecimento e esperteza de meu neto!
— Você... existem livros de forja na biblioteca, estante H, Linha M, coluna D.
— Há.. isso explica muita coisa!
— Fazemos todos os mineiros que imagina, Prata, ouro, bronze, cobre e até mesmo a platina.
— Estou impressionado. - Digo o olhando vendo ele rir. — Como alimenta o fogo?
— Sao explosões térmicas que deixam o fogo!
— Magia?
— Não... ciência! - Disse ele! — As forjas ficam perto das minas então não tem muito problema com o som ale porque não fazem muitos barulhos.
— Novamente... estou impressionado! - Digo feliz com o que ouvir e as táticas de guerra de Gab. — Agora... ficarei mais que feliz em lhe dá de presente algumas das criaturas de rondam o castelo e também se permite, quero lhe levar ao altar em seu casamento com Patrick!
— Ah vovô!
— Será na sua religião eu presumo!
— Sim... bom eu não queria lhe deixar mal mais, eu queria que fosse no Meu reino sabe!
— Era para eu ter alguma reação contra sua decisão?
— Não sei... você é a única autoridade que tenho em família agora!
— Querido... você já tem seus 20 anos, a sua decisão e a mais importante de todas você acha mesmo que vou impedir você de algo?
— E só que... não sei vovô.
— Gab se não quer se casar ainda, e só um não!
— Não... eu quero! - Ele suspirou me encarando! — Eu só quero saber o que mamãe e papai achariam disso!
— Estaria tão felizes quando eu filho! - Digo rindo indo até ele e beijando sua testa! — Felizes! Vem vamos comer eu sei que Patrick voltou a chupar seu sangue...
— ...
— Não me importo desde que não fique anêmico é doente. - Digo dando a mão a ele para fica em pé. — Sempre uma boa alimentação saudável para que seu corpo não decaia, e se sentir exausto e só pedir para parar... você desconhece essa palavra com aquele vampiro!
— Há... tudo bem! - Descemos para a cozinha juntos e conversando, encontramos Patrick sozinho comendo carne de cervo selvagem crua...
— Ok... eu não me importo se você come bicho caçados sem preparo algum, mais saiba que se você passar alguma doença para seu primo a morte o espera!
— Foi mal! - Disse ele ficando de pé limpando a boca com a camisa e rindo!
— E com ele que você quer se casar? - Questiono olhando o nervosismo de Patrick
— Sim! - Disse Gab contente, chamo o cozinheiro que aparece da dispensa e peço a ele poções de comida então ele corta a coxa do cervos e a trata!
— A melhor parte... - Resmungou Patrick.
— Você se alimenta do sangue do Gabriel, a melhor parte é seu relicário lhe dá o próprio sangue para saciar seu desejo íncubo disso! - Suspiro me sentando! — Nada mais justo que você entregar a ele a melhor parte do cervo!
— Gab... quer mais alguma coisa? - Questionou ele rindo olhando para Gab!
— Não... eu tô bem! - Sorriu acariciando o rosto dele
— Quer frutas mais tarde? Ohhhh a gente pode ir pegar elas no pomar! - Disse ele rindo e Gab assentiu, o cozinheiro trouxe os pratos de comida para mim e Gab e nos três ficamos ali comendo!