— Para... aqui é bom. - Olho em volta vendo que ainda está perto do penhasco mais distante o suficiente para o rio cruzar as terra separando uma a outra, as árvores velhas e poderosas, as flores frondosas e a vida ali naquele ambiente.
Desci do cavalo acariciando sua crina e ele recebendo o carinho como um amigo receberá um abraça, olho novamente ao redor ouvindo a vida naquele lugar, cobras, lobos, pássaros, insetos, todos com sua vida e suas escolhas... olho para trás me dando visão de um lobo que se espreitava, Cerberus percebeu e começou a rosnar fortemente.
— Calma garoto... ele é um amigo. - Digo o olhando... — Sentado. - Digo e ele vai para perto de meu cavalo e se senta lá. E ele ficou ali me olhando piscando lentamente, lobos são criaturas formidáveis jamais sozinhas e sempre agem em sociedade, talvez sua presença seja uma benção para ambos... porque nós meus planos eu preciso do máximo de animais possíveis. Corro na direção dele o fazendo rosna é pulo na árvore a frente pegando um galho e voltando a chão! — OUÇAM BEM TODOS VOCÊS. - Grito fazendo os animais dali me olharem e manterem sua atenção em mim. — VOCÊS FORAM COAGIDOS PELOS HUMANOS, FORAM EXPULSOS SEM AVISO OU DEFESA... EU TAMBÉM FUI. - Gritava fazendo alguns se aproximar inclusive os outros lobos daquela matilha, de longe eu via os animais pássaros pousando nos ganhos das árvores, jacarés saindo do rio e ficando à beira da água, insetos me dando a misera atenção que tinham, leopardo e tigres andando calmamente e ficando perto dos arbustos e ali permanecendo, minha plateia era a natureza mais por pouco tempo... — EU LHES DOU UMA ESCOLHA, JUNTEM-SE A MIM E DESTRUAM AQUELES QUE LHE MACHUCARAM, VEJA SUA QUEDA E A NOSSA ASCENSÃO... A MINHA ASCENSÃO, POIS EU LHES DAREI UMA VIDA HUMANA EM TROCA DE AJUDA. - Completo e muitos deles aparecem mais à frente me fazendo olhar ao redor e me fazendo completar o círculo de proteção. — Obrigado pela vossa ajuda. - Digo rindo pegando a faca afiada atrás de minha camisa e tirando ela do punhal, olhei seu brilho refletido na lua pela lâmina afiada entro no centro do círculo olhando para a lua pelos galhos das árvores que ali dançavam pelo vento.
Repito fundo olhando para todos aqueles animais, minha cabeça estava a mil, meus pensamentos se chocavam e me davam mais ideias, meus olhos marejados e no fim...
— EU DOU A ESTA TERRA MEU SANGUE. - Faço um corte em minha mão deixando meu sangue cair na terra e se espalhando pelo círculo. — AQUELES QUE ESTIVEREM PRÓXIMOS A MIM SERAM ABENÇOADOS COM FORMAS HUMANAS E RACIOCÍNIO TAMBÉM, DOU FORÇA E CORAGEM A VOCÊS MAIS EU SOU A FORÇA MAIOR AQUI. - O círculo completou-se com meu sangue é uma luz vermelha surgiu dali. — MÃE... RAINHA DA LUA, FILHA DE TOKER DEI-ME PODER E FORÇAS PARA MINHA EMPREITADA, DEI-ME AJUDA PARA FAZER ESTES ANIMAIS SE TORNAREM HUMANOS E COM PODERES. - Falo fortemente é uma luz vermelha subia aos céus e dos céus uma luz dourada descia. Eu sentia o poder e mais, olhos pros animais ao meu redor estendendo a mão a eles. — Seus corpos... VIREM HUMANOS. - Grito e os sons foram os diversos, animais se remexiam e contorciam crescendo seus corpos e ficando meus semelhantes... no fim um a um se tornou homem, mulher, criança e velhos.
Quando as transformações acabaram a luz sumiu e me fez cair no chão... olho para minha mão vendo a terra cicatrizar meu corpo e eles se aproximando.
— Vossa majestade. - Um deles disse o antes lobo se ajoelhou completamente dispudo e os outros também... todos os animais e o feitiços foi mais longe que imaginava, todos aqueles seres de joelhos e de cabeça abaixada.
— De pé por favor. - Digo rindo os olhando. — Parece que todos estão sem proteção ao frio, peço desculpa a isso... mais acho que tenho uma ideia. - Olho pro chão vendo um galho pequeno de árvores o pegando e fazendo ele se transformar em um centro negro com uma pedra dourada. — Quem sabe se... - Olho para eles e eles olhavam de volta para mim. — EU SOU O FILHO DE EVA, QUE SEJA FEITO A MINHA VONTADE. - Grito batendo o cetro no chão e uma luz dourada subindo aos céus e uma neblina envolvendo a todos... a neblina se colava a eles e dela roupas eram feitas e tecidas do nada, quando termino minha pernas faltam e antes de cair um rapaz de barba me pega.
— Você está bem, mestre? - Questionou ele me olhando.... Aqueles olhos, suas roupas eram brancas e pretas seus olhos era familiares e seu riso simpático também.
— Sim... sim eu estou. - Com sua ajuda eu fiquei em pé me recuperando e olhando ao redor. — CERBERUS. - Grito não vendo ele é com medo.
— Mestre? - Ouço a voz atrás de mim e me viro olhando pro rapaz. Ele ria animado seus dentes brancos e caninos afiados, seus cabelos cinza com os olhos manhosos.
— Cerberus? - Questiono atônico.
— Sim!? - Respondeu ele me abraçado e fazendo meus ossos estralarem. — Mestreeeee eu sou um humano. - Disse ele apertando mais.
— Aiiii Cerberus... já entendi... eu também gostei de você assim. - Digo rindo, mais na verdade minhas costas doíam pela força que apertou, e ele me olha.
— Onde vamos morar mestre. - Questionou ele é todos também me olharam.
— SIM, ONDE IREMOS VIVER MINHA EXCELÊNCIA. - Disseram em um único som.
— Eu preciso de cupins... castores. - Digo sério e alguns se apresentam.
— Vossa majestade. - Disseram se ajoelhando.
— Não precisam de tanta formalidade. - Digo os olhando e erguendo os pulsos e entregando um Machado mais que afiado para o primeiro.
— Aqui vocês não precisam de dentes ou de unhas, me ajudem e os ajudo, isso lhe ajudará a corta melhor a árvore. - Falo e ele abre um sorriso amigável indo até a primeira árvore e a cortando.
— MADEIRAAAAAA. - Gritou ele me fazendo rir.
— Senhores cupins? - Chamo e eles atendem. - Bato o cetro no chão e machado, serrote e martelo aparecem em suas mãos... — Aprontem a árvore para a construção. - Digo e eles vão.
A medida que a noite adentrava uma pequena parte da floresta já havia caído e quando uma árvore caia pedi para algumas formigas replantarem mais afastado. As árvores já eram várias e alguns já estavam cansados.
— Eles vão demorar muito não é? - Questionou Cerberus.
— Sim... acho que sim. - Começo a andar em direção as árvores caída batendo o cetro no chão e as madeiras se encaixando uma a uma e fazendo casas grandes, médias, e pequenas, meus passos abriam ruas feiras de pedras que se remexiam do fundo do solo sendo levantando-se até a superfície, luminárias iam nascendo com o fogo que saia do cetro, as casas estavam aumentando e as árvores caindo e as sementes sendo lançadas longe, no centro da vila um jardim com a árvore que antes havia sido minha morada, ando em direção ao penhasco e ouvindo os estrondos das árvores caindo e sendo transformadas em casas e perto do penhascos paro olhando o mar. — MINHA VONTADE. - Bato com força no chão e pedras pesadas começam a subir e se juntar formando uma fundação forte e poderosas, madeiras vinham do fundo da vila e se colocavam de pe, argila se misturava a água do rio que agora já tinham uma ponte e se colocavam nas frestas das pedras a colando e ali uma escadaria de pedra moldada foi feita e um castelo crescia... ele era grande e imponente e quando cheguei ao último degrau de cima as portas abriram e do cajado chamas surgiram entrando no castelo e iluminado o ambiente grande e impendente.
Enfim... o meu reino, me viro e os animais estavam no pe da escadaria e assim que me olhando gritaram em sucesso e aplausos poderosos, dias batidas com o cetro no chão e minha roupa mudou se transformando agora em uma roupa de rei, em minha cabeça uma coroa de ouro e pedras surgiu, em minhas costas uma capa grande e vermelha com preta foi feita e minha roupa também foi moldada.
— Esse e o nosso reino. - Grito e a alegria e alta fazendo eles comemorar e pular