22ª - Fiorde

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Patrick Toker

- Hmmmm Bom dia meu amor. - Sorri beijando o nariz de Gab o cheirando.

- Bom dia meu rei.

- Hehehehe seu rei, eu gostei disso. - Beijo ele rindo subindo sobre seu corpo. - Dormiu bem?

- Uhum... como um anjinho com meu vampirinho para me proteger. - Ele acariciou meu rosto e me deito novamente ao seu lado pegando seu mão e beijando. - Com fome?

- Não! E você?

- Muita! - Disse ele rindo e então me sento na cama só notando que estávamos sem roupa.

- Haaaa nós dormimos pelados... que safados nós somos!

- Hmmm foi você, você é safado e meu arrastou. - Sorriu e pulo sobre ele o puxando pro meus braços e ficando em minha de mim com as cobertas nos cobrindo.

- Você é lindo sabia?

- Não diga isso... ainda mais quando acabei de acorda e estou descabelado. - Falou ele rindo.

- Mais não é verdade. - Sorri e ele começou a desfazes as tranças em meu cabelo. - Sabe eu acho que nós devemos...

- Nos devemos?

- Multiplicar. - Digo rindo e ele me olha.

- Magia de transição é muito complexa Patrick.

- Ué quem falou em magia de transição? Que dizer existe esse tipo de magia, você trocaria seu corpo para ter um filho meu. - Digo rindo e ele sai de cima de mim se sentando na cama.

- ...

- Você faria isso mesmo? - Sorri animado e mesmo nervoso o abraçando. - Aí meu amor bom eu só disse isso sabe, mais podemos adotar uma criança!

- Um filho que não é nosso para ser nosso? - Falou rindo saindo da cama pegando seu roupão e arrastando no chão.

- E claro, bom você...

- Eu?

- Seria um ótimo pai/mãe. - Digo indo até ele beijando seu bochecha.

- Você está falando isso porque quer brincar não é? - Ele sorriu e eu olho pro lado.

- Você que disse isso. - Ele se afastou indo pegar meu roupão e me ajudando a me vestir.

- Meu marido... meu rei. - Ele sussurrou aquelas palavras em meu ouvido me deixando arrepiado e alerta. - Vem para mim. - Me viro o olhando rindo e vendo ele ir até o banheiro ali.

- Sabe eu ainda não entendi como você fez isso, que dizer no castelo do nosso avô tínhamos que tomar banho de banheira aqui também tem chuveiro.

- Lembra do princípio de levar o calor aos cômodos?

- Sim é claro.

- E o mesmo princípio, do que tem mais pressão no encanamento... vapor e água. - Ele riu tirando a roupa e me olhando. - Não vem?

- Tô indo amor. - Sorri indo atrás dele e o abraçando por trás beijando sua nuca.

...

- Hmm levantaram cedo hoje. - Me assusto vendo meu avô aparecer e se sentar à minha frente para tomar café conosco.

- Meu primeiros dias como rei, tenho que da boa impressão. - Sorri e Gabriel me olha deixando um riso inocente em seus lábios.

- Vamos ver o porto hoje! Quero mostrar a ele como é lá na encosta! - Disse Gab olhando para meu avô.

- Eu ficarei aqui lendo naquela biblioteca sua! - Ele suspirou! - As prateleiras vazias colocarei os livros que lhe prometi.

- Obrigado vovô, mais se precisar de ajuda peça as traças, são 4 irmãos eles podem lhe ajudar.

- Você realmente fez todos os seres aqui seus súditos?

- Grande parte sim. - Falou quebrando a casca do ovo e comendo. - Muitos não se acostumaram com a vida e decidiram voltar para a natureza, mais sempre aparecem no jardim.

- Interessante isso. - Disse ele.

- Bom dia. - Cerberus apareceu se sentando na mesa e também tomando café conosco em silêncio, nossa refeição continuou e logo a mesa foi preenchida por todos os nossos familiares e finalizamos e já saímos dali andando com Cerberus nos acompanhando. - Bem a produção de peixe está bem rentável, e o mercado está forte.

- Um peixe sempre é bom, seja assado ou cozido. - Gabriel riu e logo começamos a descer nas rampas de madeiras para a praia abaixo, mais acima mostrava o rio fazendo a curva para o outros reinos. Mais assim assim escava uns fios de água que desciam pelas pedras deixando um musgo verde ali.

- Bom dia majestade. - Um dos pescadores passou com o ajudando com as cestas cheias de peixes.

- Senhor Leal, já é a pesca de hoje? - Questionou rindo abrindo as guelras de um dos peixes.

- Sim majestade, estão fresquinho. - Ele riu e nós olhou.

- Não esqueça de mantê-los no gelo para conservar ou congelar. - Gabriel limpou as mãos em um lenço. - Tem gelo ainda da montanha?

- Sim majestade tem muitos blocos ainda. - Ele riu e voltou seu trajeto.

- Hmm dentro do mercado, existe uma sala igual a que o vovô tinha na cozinha ela é feira de blocos de gelo e neve para manter o ar frio.

- Não derrete? - Questiono curioso pois a de nosso avô sempre derretia.

- Não, isolamos o local ficamos com placas de argila e cobre entre elas. Não é cem por cento, mais mantém o frio por mais tempo. - Disse Cerberus finalizando e chegando até o porto.

Bem perto da li tinha uma estátua de pedra lapidada na montanha de Gabriel usando uma espada e em sua mão a esfera do rei que descia a água formando uma cachoeira que nem mesmo chegava ao chão, tão alto que a água parecia vapor e se espalhava pelo lugar, Gabriel andou pelas passarelas de madeiras rindo e todos se curvavam de ante dele e agora de ante de mim.

- Bom dia Chefe. - Ele riu cumprimentando um senho.

- Hora essa, bendita seja este dia por sermos agraciados pela presença de vossa majestade. - Riu o pescador olhando para nós.

- Esse e o chefe dos pescadores, ele é um viajante a maioria das coisas que produzimos ele leva algumas para o outro reino e vende. - Falou Cerberus baixinho. - O Porto é uma das maiores fontes de renda daqui, por isso tem muito pontos a maioria dos homens estão em alto mar levando as mercadorias.

- Que tipo?

- Venda e troca na verdade. Algumas coisas Gabriel não produz então ele ordenou que os navegantes fizessem trocar e assim foi feito. - Me mostrou as caixas de madeiras que estavam já lacradas para embarcar.

- Bom dia meu Rei. - Volto a olhar para frente vendo o chefe me cumprimentar e Gabriel rindo ao seu lado. - Foi um belo casamento. - Ele riu e eu assenti sem jeito e então ele pegou duas caixas grandes colocando nas costas e saindo com elas pro navio.

- Força... ajuda nos carregamentos. - Gabriel sorriu e voltamos a andar. - Está vendo ali? Aquele elevador e somente para cargas de muito peso, tipo esses caixotes de várias frutas, ele consegue levantar até uma tonelada com as pedras de contrapeso. - falou rindo. - Vem quero te mostrar o mar. - Me puxou correndo pelo píer rindo e logo chegou no final e o mar azul calmo e com forte correntes de ventos era jogadas em nossa face.

- E muito lindo! - Digo rindo.

- Minha mãe gostava do mar, que bom que você também gostou! - O abraço rindo e ele me apertar e ficamos ali vendo os barcos saírem e outros chegarem com o porto mais que movimentado.

Meu Rei: A Vingança de um Traído Onde histórias criam vida. Descubra agora