28ª - Flores Perigosas

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Patrick Toker.

— Você não apareceu no jantar, vovô reclamou!

— Ah... desculpa amor, eu estava com as crianças. - Disse ele rindo vindo até mim.

— O que achou delas?

— Sinceramente, assustadas e que não sabem o que e carinho! - O olho com ternura o abraçando cheirando seus cabelos.

— Agora vão saber. E foi bom ter jantado com eles descobriu mais sobre?

— Todos eles não tem pais, nem mães... e se tem alguma parente vivo também não sabem!

— Como fora parar na igreja? - Questiono e ele sai de perto sentando na cadeira retirando suas botas.

— Quando os pais foram "purificados" eles eram levados para "servirem" a igreja. - Falou ele sério e vejo o fogo de nosso quarto na lareira crescer passando do limite.

— Ei... calma. - Sorri segurando seu rosto e ele respira fundo.

— ...

— Isso, e agora? O que vamos fazer?

— Há eu descobrir o o Ethan é um lobisomem!

— Um o que?

— Lobisomen.

— Está brincando?

— Além daqueles olhos de âmbar, a pele que cheira a cachorro molhado e os caninos afiados? Se ele fosse um vampiro tinha se queimado no sol.

— Não gosto de lobisomens.

— Sério? Eu nunca tinha visto um.

— Há cachorros humanoides fedorentos e... - Olho para Gab que me encarava rindo. — O que foi?

— Você hora, está com raiva de uma criança. - Ele se aproximou de mim descalço abrindo dois botões de minha camisa.

— Hmm

— Nosso dia foi cheio, o que acha de passeamos no jardim. - Disse ele rindo acariciando meu peito.

— O Patrick gosta. - Ele riu e tiro minha bota pulando da janela o olhando parando no gramado e ele sorri olhando para cima. Sorri sabendo que ele faria melhor então com um ramo das roseiras que cresciam na parte da janela ele desceu pulando ainda um pouco distante do chão e uma chuva de pétalas caiu sobre nós dois, nossos pés no chão molhado era maravilhoso... como se estivéssemos novamente no castelo de nosso avô namorando, hoje somos casados a... três luas.

— Então... o que quer fazer?

— Já estamos fazendo!

— A sério! Só passear? - Questionou ele passando pela minha frente andando pela parte das flores, assim que colocou o pé mais adentro do jardim vagalumes iluminaram o jardim me fazendo rir olhando para ele com carinho. Me sentiu no chão vendo ele andando com os vagalumes a sua volta e ele se senta ao meu lado roubando um beijo meu com desejo e amor.

— Me lembro quando fazíamos amor debaixo das árvores.

— E você me fazia ver estrelas mesmo com o céu claro. - Sorriu e o deito na grama lentamente o beijando.

— Vossa majestade, meu rei... - Levanto meu olhar irritado vendo um dos soldados de Gabriel nos encarando.

— O que foi Amb? - Ele se apoiou com os cotovelos no gramado o olhando enquanto sentei sobre minhas pernas olhando para ele também.

— Tem um homem querendo falar com vossa graça, com os dois. - Ele me olhou e encaro Gabriel sem entender que já estava ficando de pé e me ponho ao seu lado.

— Quem... Amb?

— Ele não quis dizer o nome, só disse que era importante. - Disse ele e passamos por ele já achando os caminhos de pedra do jardim e indo pela porta principal do castelo, o ajudo a subir os degraus da escada o vendo sorrir lindamente e também sorri para ele o abraçando ouvindo as portas abrirem lentamente.

— Atrapalho? - Reconheço aquela voz em qualquer lugar e mostro minhas unhas me enfurecendo protegendo Gabriel. — Ou calma.

— O que faz aqui Baltazar?. - Gabriel me beijou na bochecha me deixando mais calmo e passando por mim. Ele olhou Gabriel de cima abaixo vendo seus pés descalços e voltou a olhar em seu rosto.

— Pensei que seria recebido aqui com um abraço. - Disse ele é Gabriel estralou os dedos e fez os guardas mostrarem suas espadas.

— Não... pensou errado. - Ele passou por ele entrando mais no castelo comigo o seguindo e os guardar rodeando Baltazar o levando para dentro do grande salão. — Novamente, o que faz aqui... padrinho!

— Bom... que bom que está vivo! - Disse ele o olhando.

— Agradeço sua preocupação, é bom demais ouvir isso!

— Está sendo irônico!

— E quem não seria? Descansar. - Os soldados baixaram suas armas abrindo mais o círculo se virando. — Deveria ser totalmente agradecido por seu veneno, o esquartejamento de meu pai e a pira de cinzas de minha mãe?

— Não posso controlar tudo!

— Mais o pouco que pode deveria fazer algo... ERAM SEUS AMIGOS, SUA FAMILIAAAAAAAAAAA. - O grito de Gabriel fez o chão tremer e rachaduras nas paredes surgirem, ele respirou fundo fechando os olhos e olhando para baixo. — Minha, família rei Baltazar Lewis.

— O clero.

— ...

— Ele tem muito poder!

— Sabe eu acho que você tem muita coragem, de vim aqui sozinho, sem armas ou soldados para falar comigo. - Ele olhou para Gabriel e riu.

— Porque sei que não me mataria. - Ele disse fazendo Gabriel bufa.

— O que quer aqui Baltazar?

— Conversar, venha para casa, devolva aquelas crianças. - A muito tempo não via aqueles olhos vermelhos e com aquelas última palavras os olhos de Gabriel se arderam em vermelho com o espelho Bi-dimensional se abrindo atrás de Baltazar e Gabriel o empurrando para ele, algo que parecia seu quarto assim que ele passou pelo espelho Baltazar ainda gritou seu nome mais a imagem se quebrou e sumiu.

— Conversar? - Ele rangeu os dentes e me aproximo dele devagar beijando seu ombro.

— Ele não vai te fazer mal... nunca mais ouviu? - Ele encostou a cabeça em meu peito e suspirou.

— Senhor Gabriel? Senhor Patrick. - levanto meu o olhar vendo Arthur nos encarando segurando um lençol que arrastou no chão.

— Há oi querido? - Gabriel riu o olhando e o pegando no colo.

— O rei vai nos levar novamente? - Questionou ele é olho para Gabriel que me olhou e nego.

— Não querido... o rei jamais vai pegar qualquer um de vocês, foi o suficiente para ele abraçar Gabriel que me olhou e também os abraços suspirando calmamente...

Meu Rei: A Vingança de um Traído Onde histórias criam vida. Descubra agora