Baltazar Lewis
— Três semanas e contando senhor, daqui até a três léguas de distância está tudo morto e nada vive.
— Quanto ainda tempos para comprar comidas?
— O suficiente até o próximo solstício.
— ... como disse?
— Solstício?
— Sim... bruxos comemoram isso não é?
— Na verdade é uma comemoração pagã, o fim da verão pro outono. - Ele me olhou escrevendo.
— Gabriel deve comemorar isso.
— Pare de chamar assim senhor, as vezes paredes tem ouvidos. - Ele riu pegando seus papéis e saindo dali. Sigo atrás deve passando pelo grande salão.
— Você poderia organizar tudo não acha? - Questiono andando olhando pro chão atentamente.
— Como farei isso, não sei nada sobre essas comemorações.
— Não temos livros para isso?
— Temos, mais a igreja detém todos os conhecimentos para isso!
— Que maravilha, já não me basta tudo-nada está acontecendo ainda tenho que falar com Ela!
— hmmm você não precisa da suas explicações!
— Talvez!
— Os livros de Senhora Eva?
— O que tem eles?
— Onde estão?
— Enterrados em algum lugar!
— Por?
— Bom eu não queria ele em outras mãos, ele seriam do Gabriel.
— Sim - Afirmou meio em contradição
— Você poderia oferece a ele! - O olho torto vendo ele da de ombros.
— E verdade... ele deveria receber esses livros!
— Eu sei que sim, mais quem iria lá levar? E além do mais é perigoso mandar esses livros por aí!
Passo por um espelho com ele ao meu lado e escuto um som de água e paro vendo ele também para.
— O que foi?
— Ouviu isso? - Ele olhou para mim e negou com a cabeça.
— Volto até o espelho forçando o olhar nele e vendo o fio de reflexo se mexer me assustando.
— Mais o que e isso?
— Merda... - Abro a porta de um pequeno lugar ali empurrando ele é entrando fechando a porta deixando uma pequena fresta e para minha desgraça, a visão terror de Gabriel saindo daquele espelho torto e manchado de sangue, ele ficou de pé torto e seus poderes o curarão. A sua roupa caiu lentamente no chão arrastando a capa e ele olhou em volta, ele estralou o pescoço e começou a andar na direção contrária a nossa a cada passo que dava escuto ele se distanciando.
— PARADO AÍ! - Ouço um dos soldados gritando e me assusto vendo eles sendo jogados totalmente cremados por ele, não disse uma palavra e depois eles virarão pó sendo levado por um vento para fora.
— Bom... o que acha que ele quer aqui? Ainda mais sozinho!
— Ele não seria louco de vim aqui sozinho, ou seria?
— Acho que ele não tá preocupado com isso senhor, ele fez isso sem dizer nada majestade.
— Imagine falando... - falo abrindo a porta e não vendo mais ele até me lembrar o livro que achei na casa de Eva enterrado no jardim. — Eu sei o que ele quer!