38ª - Magia Roxa

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Baltazar Lewis

— Três semanas e contando senhor, daqui até a três léguas de distância está tudo morto e nada vive.

— Quanto ainda tempos para comprar comidas?

— O suficiente até o próximo solstício.

— ... como disse?

— Solstício?

— Sim... bruxos comemoram isso não é?

— Na verdade é uma comemoração pagã, o fim da verão pro outono. - Ele me olhou escrevendo.

— Gabriel deve comemorar isso.

— Pare de chamar assim senhor, as vezes paredes tem ouvidos. - Ele riu pegando seus papéis e saindo dali. Sigo atrás deve passando pelo grande salão.

— Você poderia organizar tudo não acha? - Questiono andando olhando pro chão atentamente.

— Como farei isso, não sei nada sobre essas comemorações.

— Não temos livros para isso?

— Temos, mais a igreja detém todos os conhecimentos para isso!

— Que maravilha, já não me basta tudo-nada está acontecendo ainda tenho que falar com Ela!

— hmmm você não precisa da suas explicações!

— Talvez!

— Os livros de Senhora Eva?

— O que tem eles?

— Onde estão?

— Enterrados em algum lugar!

— Por?

— Bom eu não queria ele em outras mãos, ele seriam do Gabriel.

— Sim - Afirmou meio em contradição

— Você poderia oferece a ele! - O olho torto vendo ele da de ombros.

— E verdade... ele deveria receber esses livros!

— Eu sei que sim, mais quem iria lá levar? E além do mais é perigoso mandar esses livros por aí!

Passo por um espelho com ele ao meu lado e escuto um som de água e paro vendo ele também para.

— O que foi?

— Ouviu isso? - Ele olhou para mim e negou com a cabeça.

— Volto até o espelho forçando o olhar nele e vendo o fio de reflexo se mexer me assustando.

— Mais o que e isso?

— Merda... - Abro a porta de um pequeno lugar ali empurrando ele é entrando fechando a porta deixando uma pequena fresta e para minha desgraça, a visão terror de Gabriel saindo daquele espelho torto e manchado de sangue, ele ficou de pé torto e seus poderes o curarão. A sua roupa caiu lentamente no chão arrastando a capa e ele olhou em volta, ele estralou o pescoço e começou a andar na direção contrária a nossa a cada passo que dava escuto ele se distanciando.

— PARADO AÍ! - Ouço um dos soldados gritando e me assusto vendo eles sendo jogados totalmente cremados por ele, não disse uma palavra e depois eles virarão pó sendo levado por um vento para fora.

— Bom... o que acha que ele quer aqui? Ainda mais sozinho!

— Ele não seria louco de vim aqui sozinho, ou seria?

— Acho que ele não tá preocupado com isso senhor, ele fez isso sem dizer nada majestade.

— Imagine falando... - falo abrindo a porta e não vendo mais ele até me lembrar o livro que achei na casa de Eva enterrado no jardim. — Eu sei o que ele quer!

Meu Rei: A Vingança de um Traído Onde histórias criam vida. Descubra agora