Baltazar Lewis
A magia de Gabriel me trouxe para meu lugar, atravessando tudo que tinha na frente, quebrou tudo mais nem se quer me arranhou. Me levanto em meu quarto olhando o buraco na parede que não demorou segundos até se fechar magicamente também! Me sento em minha poltrona coçando a cabeça e olhando em volta vendo os espelhos refletirem a imagem de Gabriel me assustando!
Me levanto olhando novamente só vendo minha imagem nele, pego lenha e jogo na lareira alimentando mais o fogo e atiçando ele com o ferro vendo ele queimar as madeira secas e tortas!
— Majestade? - Ouço o batido da porta reconhecendo aquela voz e vou até ela abrindo e olhando para ele! — Eu vi um rasgo no céu entrando aqui, está tudo bem?
— ...
— Por onde andou? Aconteceram coisas e não lhe achei em lugar nenhum!
— Tenho certeza que consegue resolver sozinho.
— Bom em sua grande maioria sim!
— Então? - Ele me olhou e foi até a porta puxando o arcebispo e me mostrando, sua boca sumiu tornando um rosto liso e sem boca o corpo já seco e desidratado mostrava já seus primeiros sinais!
— E a magia de Gabriel.
— Sim, não sei o que ele fez mais não quer sair de forma alguma dele! - Me sento novamente olhando para ele que não esboçava nenhum sentimento real ou de insatisfação, suspiro cansado e irritado com todo dia algo me assolando ou acontecendo!
— Talvez. - Me aproximo dele o olhando com carinho e vendo sua batina limpa e bem cuidada! — Mande lembradas aos pais de Gabriel! - Enfio minha adaga em sua costela vendo ele chorar e demostrar desespero pelos olhos segurando forte em mim.
— Senhor... o que fizeste?
— Isso? E minha chave de vingança contra Gabriel! - Falo irritado vendo ele arregalar os olhos e vendo o arcebispo morrendo no chão de meu quarto aos poucos.
— Diga aos homens que o bispo foi assassinado por Gabriel e que isso é guerra!
— Mais é mentira...
— Sim, eu sei que é mentira mais ninguem precisa saber disso, não é? - Ele me olhou dando um passo para trás e abaixando a cabeça!
— Bom menino, agora chame os soldados... teremos muito a se descurtir.
— Sim senhor! - Ele saiu olhando para o arce já morto e bateu a porta descendo as escadarias!
— Não acha mesmo que seu exército vai poder detê-lo não é? - ouço aquela foi doce e me viro olhando para minha mesa vendo ele ali, sentado, me olhando duvidando de minha capacidade. Pego a adaga e jogo nela a atravessando e ele rir. — Nós dois sabemos que não pode me matar... lembra eu sou um fruto de sua cabeça frustrada!
— Não deveria está aqui, você...
— Você que me fez, sentimentos reprimidos e não aceitos me criarão e agora age como se eu fosse uma assombração!
— Mais você é!
— E talvez, mais não fui eu que comenti um sacrilégio! - Ele andou até o arcebispo fechando suas pálpebras e me olhando depois!
— Você... porque está aqui Gabriel?
— Para impedir de cometer um suicido é um massacre em massa, você sabe que declarar guerra contra Gabriel e um plano de morte, você sabe o que ele fez com aquele reino... todos sabem!
— Um elementos supresa!
— Você quer surpreender um ser que é capaz de fazer o céu obedecer suas vontade sem dizer uma única palavra? Será se eu sou a sua consciência nesta forma?
— ...
— Não faça isso Baltazar, ele vai destruir tudo que estiver no caminho!
— Não... ele está perturbado, algo diferente nele...
— O sangue dele está se misturando com o de um vampiro. Não vai querer está próximo quando ele tiver totalmente unido!
— quanto tempo leva?
— Eu não sei... sou fruto se sua cabeça.
— Então como sabe que ele está se transformando em um vampiro?
— Bom eu sou da sua cabeça e você ouviu coisas o suficiente esses dias para eu saber de quase tudo!
— Quase tudo?
— Você queria se livrar do arcebispo, você acredita que tudo que aconteceu aqui é culpa dele! - Ando até a janela vendo o terreno da casa de Gabriel ainda selado. — Você acha que isso é culpa dele e da igreja!
— ..:
— No fundo sabe que isso é tanto culpa sua quanto dele!
— NÃO. - Me viro gritando mais ele já tinha sumido na deixando sozinho com meus pensamento! — Aproveite a sua paz Gabriel, porque logo ela irá acabar!