26ª - Sangue e Vinho

21 5 0
                                    

Baltazar Lewis.

A missa tinha começado, os padres e toda a igreja cantavam e nos abençoavam do altar, porém o ar estava pesado o clima frio e sombrio pairava sobre nós... e quando a missa começou de fato a vós ecoou pelo enorme salão da catredal, um som de cajado e de botas cantavam o chão de pedra. A sirueta cria sobre o chão lapidado e os vitrais e então quando todos viramos o rosto mais que semelhante aparecida... em sua cabeça um coroa de ouro com 5 espinhos triangulares e outros 4 menores, ele andava para dentro da igreja atrás dois soldados com uma armadora de ouro mais que parecia ser forte o suficiente, ele andou até o altar onde ficou um degrau abaixo do arcebispo o mesmo que matou sua mãe queimada.

Aquela presença ali, Gabriel estava mais que vivo e bem estava rei com soldado atrás e na porta da igreja. Um olhar misterioso e maquiavélico enquanto encarava o bispo que estava petrificado com sua presença em sua frente

— Então... vejo que ainda não preencheu o buraco vazio em seu peito. - Disse ele rindo olhando para todos. — Nobreza e pobreza... nunca andaram tanto justas até esta missa!

— O que ... o que faz aqui! - Questionou o arcebispo é foi acertado com um tapa pelo soldado alado.

— NÃO OUSE DIRECIONAR SUA BOCA IMUNDA AO MEU LORDE, NOS SABEMOS O QUE VOCÊS FAZEM NÃO ÉS DIGNO DE ESTÁ EM TAL CARGO. - Gritou aquele que provavelmente seria chefe da guardar olhando seriamente. Gab subiu o altar derramou todas as bebidas e comidas da mesa da igreja e se sentou de perna cruzada, o corou que usava modelava bem seu corpo e suas curvas sinuosas, seu olhar era doce e ao mesmo tempo venenoso, palavras calmas mais frias e afiadas como espinhos saiam de sua boca, seus cabelos agora vermelhos como fogo davam um belo contaste para a sua coroa.

— Eu fiquei me perguntando... o que vocês fizeram nos últimos dias. - Começou a falar a voz era calma e imponente e sem nenhum erro. — Vocês mataram a minha mãe, esquartejaram meu pai... e me enterraram como indigente é indigno. - Ele me olhou no alto e suspirou. — MAIS SABE O QUE É INDIGNO? E TER UM PADRE QUE MOLESTA CRIANÇAS. - Assim que falou os múrmuros começaram.

— PLASFEMIA... COMO OUSA VISITAR A CASA DE DEUS SUA CRIANÇA ATREVIDA. - Com um olhar de Gab ele é os outros se ajoelharam ao seus pés.

— Aprenda uma coisa sobre mim. Bispo! Eu não sou aquela criança tímida que conheceste anos atrás. - Disse ele andando. — Vocês dizem que são almas boas e puras sobre o mundo fétido... mais tenho certeza que muitos aqui sabem que os padres abusam de seu poder e de sua santidade, crianças...

— GABRIEL PARE. - Assim que gritei um dos soldados quase me acertou com uma flecha.

— A não.. meu querido Baltazar eu estou apenas começando. - Disse rindo para mim. — E você sabia não e? Você sabia que esses senhores obrigavam crianças mestiças e doentes a banharem com sabão inapropriado, eram tratadas indiferente por não terem seus pais e mães... DOS QUAIS ELES MESMOS MATARAM. - O alto de sua voz fez as velas aumentarem suas chamas a queimando quase que instantaneamente.

— Não... eu não. - Tento mais ele não me olha mais.

— Esses, homens... que se dizem Santos e anjos na terra. Fazem as crianças doentes banharem separas e com sabão de péssima qualidade e por isso que elas não ficam curadas. Eles abusam de cada uma delas, não importa se estão dormindo ou acordadas, com fome ou frio. O fogo deles é maior que isso!

— .... - Os múrmuros somente aumentavam com a presença de Gabriel ali e de tamanhas acusações.

— Eu espero que Deus tenha misericórdia de suas almas... porque eu não terei. - Ele foi em direção a porta e os soldados também, os bispos ficaram de pé e logo uma freira veio correndo.

— AS CRIANÇAS SUMIRAM... TODAS ELAS. - Corro agora a porta da igreja vendo as crianças em duas carruagens pretas e grandes e ele ao lado correndo com um cavalo preto em direção ao portão. Ele me olhou e sorriu, atrás dele uma criança apertava fortemente sua cintura com o embalo da carruagem.

— O QUE VOCÊ FEZ? - Grito irritado na igreja para todos ali verem. — CRIANÇAS... CRIANÇAS SUA VÍBORA IMUNDA. - Bato em sua cara fazendo todos olharem.

— ...

— Na biblioteca... AGORAAAAAA! - Saio pelas porta do fundo do altar indo para a biblioteca e vendo os soldados me seguirem...

— Meu rei se eu poder explicar. - Disse o Bispo ao lado do Arcer.

— Assim você pode... PODE ME EXPLICAR E DIZER QUE AQUELAS PALAVRAS QUE SAÍRAM DA BOCA DE GABRIEL E MENTIRA.

— ...

— O silêncio... a fala dos sábios e concientes. - Os olhos seriamente não tenho noção de qual forte estava minha raiva e irá naquele momento. — Eu... Baltazar Lewis confisco as suas posses, retiro seus poderes e deveres.

— Não pode fazer isso. - Disse o arcebispo.

— NÃO SO POSSO COMO JÁ FIZ... - Saio daquela biblioteca vendo que a igreja já estava vazia e todos estavam na porta vou até a porta vendo onde ficava a casa de Eva e Nicolas trepadeiras de espinhos tomarem conta do local. Olho para frente vendo Hermes me encarando e depois saindo para o castelo e também sigo para o castelo me desviando da multidão.

Meu Rei: A Vingança de um Traído Onde histórias criam vida. Descubra agora