C I N Q U E N T A N O V E

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A conversa entre os primos havia cessado, e achei que era um bom momento para retorna a casa mas não antes de  conferir a notificação que chegará naquele mesmo instante, uma mensagem, de Katelyn

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A conversa entre os primos havia cessado, e achei que era um bom momento para retorna a casa mas não antes de  conferir a notificação que chegará naquele mesmo instante, uma mensagem, de Katelyn.

Um link que redirecionava até o jornal local, o que me pareceu um pouco estranho, porém Katelyn tinha fama de saber surpreender, todas aquelas saídas noturnas, mau humor constante eram motivadas por um grande desejo de vingança.

O link carregou completamente, uma matéria elogiando um dos fortes concorrentes a prefeitura de Red City passeando com seu filho, sendo elogiado e admirado.

Henry e Edu.

Pai e filho, dizia a matéria.

Eu teria soltado uma risada diante da matéria, da relação falsa que ela passava, como Henry quase se assemelhava a um pai amoroso, como aquele passeio, algo extremamente raro alí parecia algo do cotidiano.

Katelyn mandou outra mensagem.

É isso que somos para ele, manobras políticas.

E com aquela mensagem eu sabia exatamente o que Katelyn queria dizer, que meus motivos para não ajudá-la ao menos por enquanto, apenas para evitar problemas a Edu era em vão, Henry era o principal problema.

Sei bem o que somos para ele.

Respondi e guardei o celular quando avistei Thomas vindo em minha direção, mesmo com todas aquelas informações correndo em minha mente, era por isso que Henry resolveu sair com Edu, apenas para fortificar sua boa imagem, uma atitude sutil mas que tinha grande impacto, quem não votaria em um bom pai?

Eu ficava furiosa por saber que aquilo conseguia convencer algumas pessoas, que uma simples imagem conseguia transmitir tantas mentiras maquiadas de verdades.

- Terminou sua ligação? - Thomas perguntou mesmo que fosse aparente que eu não falasse com ninguém ao celular, não mais.

- Sim - respondi dando ombros - apesar daquilo ter sido mais uma desculpa para fugir dos seus problemas familiares.

Ele esboçou um sorriso, mas não havia humor nenhum entre nós.

- Acredite, ninguém notou que era apenas uma desculpa - ele ironizou.

Tentei sorrir timidamente, mas fracassei também, criei diversas expectativas para essa manhã, mas uma simples notícia conseguiu arruina-lá me tirando qualquer senso de divertimento.

- Não parece muito bem - ele murmurou.

- Também tenho meus próprios problemas familiares - confessei.

Ele assentiu sem comprender, me pergunto qual seria a reação dele caso eu contasse sobre a notícia e como me sentia em relação a ela, a mãe de Thomas também estava prestes a se tornar uma política e certamente trazer May de volta para a cidade foi uma estratégia sutil de passar a impressão que sua família voltava aos trilhos, ele também saberia a sensação de se sentir usado?

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