Eliza Travers e Thomas Stuart se odeiam.
Eliza é uma garota exemplar, dona de notas excelentes e passa longe de qualquer clichê de nerd recatada, tem uma vida social admirável, e tudo seria tranquilo e até mesmo perfeito em sua...
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CHEGUEI em casa e mesmo que eu não estivesse tão cansada, não tive ânimo para fazer nada além de desabar na minha cama, e pensar o quão burra eu fui apesar de saber que não tinha como eu adivinhar que o detetive estaria ali, bem no local aonde June passou um dos seus últimos momentos de vida.
Esperei o anoitecer chegar, para então começar a colocar um fim em tudo aquilo.
Peguei o meu celular e procurei o único número que me interessa, o digitei sem exitar.
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O cabelo dele estava embaraçado e dispersos, seu olhar era brilhante e sagaz como as estrelas acima de nós.
- Não nego que sua ligação foi uma surpresa. - Thomas disse andando cuidadosamente sobre o telhado.
O observei sentada ao lado da janela que dava para o sótão, felizmente o clima daquela noite era caloroso e ventava pouco.
- Uma surpresa boa ou ruim ?
- Ainda estou decidindo. - ele diz pensativo.
Depósito o peso do meu corpo sobre meus antebraço e cruzo meus tornozelos enquanto o observo se sentar ao meu lado de forma ágil.
- Te liguei pois não conseguimos terminar aquela conversa, e também hoje a tarde eu fui até a floresta...- fui interrompida por ele, o olhar dele era instigado.
- Como é que é ? - a pergunta dele foi direita. - na floresta, a mesma que encontramos a June ?
O encaro levemente irritada.
- Ela mesma Stuart. - digo hostil.
- Certo...- ele disse abaixando o olhar, havia algo errado com ele.
- E o detetive estava lá, o que me põem novamente como suspeita.
- E ? - Thomas questiona.
- Quem matou June ? E qual é o motivo para você achar que Brad tem algo haver ? - pergunto tamborilando meus dedos contra o telhado.
O olhar dele vaga pela região, a vista que nós temos é inegavelmente bela, mesma que não seja totalmente esplendorosa.
