C I N Q U E N T A S E T E

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- POSSO prometer jamais ser como Robert, jamais brincar com seus sentimentos Eliza, eu seria verdadeiro sempre, nunca faria algo parecido com o que ele fez

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- POSSO prometer jamais ser como Robert, jamais brincar com seus sentimentos Eliza, eu seria verdadeiro sempre, nunca faria algo parecido com o que ele fez.

E eu sabia que cada sílaba que sai dos lábios dele eram de pura sinceridade, não porquê ele me amava, mas sim porquê Thomas era assim, naturalmente incapaz de causar tanto sofrimento a alguém.

- Eu sei - sussurrei.

- Posso compreender seus receios, sei muito bem o que você sentiu.

Me encolhi diante daquela revelação não muito secreta, mesmo que Bess diga que eu nunca tenha amado Robert, isso não anula a forma como me senti inútil e destruída quando ele foi embora, sem dizer uma única palavra,sem terminar nada ou ao menos me dar alguma satisfação, apenas foi embora e quando retornou, foi capaz de agir como se não tivesse feito nada grave.

Ao me lembrar daquelas sensações não fico tão abalada quanto antes, no fundo sinto que posso ter superado tudo que um dia senti por Robert ou fingir sentir, mas fico desconfortável ao saber que aquele sentimento de abandono também era conhecida por Thomas, e talvez de uma forma mais destrutiva.

- Você o amava? - questionei sem coragem de pronunciar o nome de Brad.

Thomas pareceu hesitar, como se a resposta fugisse de sua mente.

- Talvez...depois do término as coisas ficaram confusas em relação a tudo, ao que eu sentia por ele ao que eu...sinto agora - ele confessou desviando o olhar por alguns segundos - não gosto de pensar no que aconteceu, eu tento a todo custo apagar todas as memórias e acho que de certa forma, consegui.

- Você o odeia?

- Não - a resposta demorou para surgir, mas foi dita com certeza - ele me causou um tipo de dor que eu nem sabia que existia, mas também me apresentou o melhor sentimento que já senti e mesmo que o tenha despedaçado depois, eu ainda não consigo odiá-lo, eu queria muito, por tudo que ele fez e faz, mas não consigo.

Não negarei que a resposta dele me deixou aflita, tudo em Thomas me despertava algo forte e difícil de ignorar, bom ou ruim.

- Falar sobre isso...não te causa nada estranho?

- Eu disse que seria verdadeiro com você Eliza, e não quero que olhe para mim em algum momento, e não saiba quem é a pessoa diante de você - ele confessou com sua voz firme - falar sobre isso é como reviver tudo de novo, mas também não quero esconder nada, se a gente pretende dá um passo sério nessa relação, não quero que comece com algum segredo por baixo.

Eu devo ter feito alguma careta quando ele disse "um passo sério nessa relação" pois ele logo em seguida continuou.

- Quando digo algo sério, estou falando sobre o que sentimos um pelo outro, não necessariamente assumir para outras pessoas.

- Eu sei...é que - tive que juntas forças para dizer aquilo - eu não sei se consigo ser sincera, entende?

Thomas franziu as sobrancelhas, mas no fundo acho que ele compreendeu.

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