O I T E N T A Q U A T R O

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  MARY Deguise me olhava como se eu fosse um tipo de animal exótico em um zoológico

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  MARY Deguise me olhava como se eu fosse um tipo de animal exótico em um zoológico.

- Thomas? - ela questionou jogando sua bolsa no sofá - pode me explicar isso?

Ele assentiu colocando as mãos no bolso.

- Ela quer falar com a senhora.

Particularmente, minha ideia inicial de falar com Mary parecia uma ótima forma de descobrir verdades que nunca me foram acessíveis, mas quando comecei a pensar de maneira mais racional, a ideia ficava pior a cada segundo.

Uma curiosidade perigosa brilhou nos olhos daquela mulher.

- O que é? - Mary indagou dando ombros, e deixando seus sapatos espalhados pela casa - ela veio pedir sua mãe?

Thomas se controlou para não revirar os olhos.

- Mãe. - ele pediu, sério e atento.

Mary olhou para mim novamente, confusa, e depois voltou para o seu filho.

- Thomas Stuart não me diga que engravidou essa garota, juro que te mato...

- Mãe!

Engoli um seco e soltei um pigarro.

- Eu não vim falar sobre Thomas, Mary. - expliquei antes que aquela conversa fosse para rumos inesperados.

A mulher cruzou os braços, por um momento, pensei que ela fosse me expulsar daquela casa, mas certamente Mary tinha auto controle, um privilégio que ela certamente não passou para a filha através da genética.

- É particular?

- De preferência.

- Não posso falar das eleições, sabe disso, certo? - ela questionou seriamente.

Assenti confiante.

Mary parecia ficar tensa, os olhos que ela compartilhava com May, estavam centrados em mim.

Ela encarou Thomas.

- As vezes eu acho que se não tivesse tido filhos, provavelmente minha vida seria mais longa, eu ainda vou ter um infarto com os problemas que vocês me arranjam. - ela resmungou.

- Não tem nada a ver comigo. - Thomas devolveu.

Mary ignorou com veemência.

- Sua irmã já esgotou todas as suas chances de usar essa desculpa comigo.

Ela começou a subir as escadas, e com as mãos me pediu para que eu fosse junto.

Lancei um olhar para Thomas antes, quase como um pedido de socorro, e ele apenas sibilou com os lábios silenciosamente.

- Você pediu isso.

- Você pediu isso

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