C I N Q U E N T A

5.3K 543 689
                                    

NOSSOS lábios se encontram lentamente, e isso foi o bastante para afastar qualquer pensamento, nada era tão importante comparado a sensação do gosto dele se misturando ao meu

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

NOSSOS lábios se encontram lentamente, e isso foi o bastante para afastar qualquer pensamento, nada era tão importante comparado a sensação do gosto dele se misturando ao meu.

Suas mãos gentis porém firmes envolveram minha cintura, sem receios afastei seus cachos de seu rosto, enquanto nossos corpo em lentidão se aproximavam.

Eu deveria ter mantido a racionalidade e nunca ter aceitado entrar nesta casa, agora estar aqui parecia como ter caído em uma armadilha, porém eu não  desejava me liberta.

Desejava Thomas.

O beijo dele.

O toque dele.

O corpo dele.

Com um movimento rápido fiquei por cima dele, sentindo todos os músculos dele ficando tensos embaixo de mim, suas mãos que até o momento se concentravam em minha cintura, começaram a descer...e sua boca deslizou para a pele sensível do meu pescoço, soltei um som agudo e senti os lábios dele formarem um sorriso convencido pressionando minha pele, sua língua quente e lábios macios me deixavam completamente fora da realidade, quase não conseguia falar porém tinha que tentar.   

- Estamos...sozinho ? - sussurrei em seu ouvido, enquanto meus dedos brincavam com seu cabelo.

Seus lábios se afastaram do meu pescoço, e aqueles belos olhos se fixaram no meu rosto corado, enquanto com uma de suas mãos ele levantava o meu vestido gentilmente e com a outra apertava minha coxa carinhosamente, e deixava que ela se aventurar-se alí, cada vez um pouco mais para cima.

- Que pergunta curiosa - sua voz saiu rouca e contida - tem algum interesse em fazer algo tão inapropriado que precisamos ficar sozinhos ?

Sua mão deslizou para a parte interna da minha coxa, pressionei meus lábios antes de responder.

- Perguntei primeiro - afirmei ficando sem ar - recebo a resposta primeiro.

Um sorriso confiante surgiu em seu rosto, e seus dedos lá embaixo se aproximavam da minha intimidade com uma lentidão angustiante e sedutora, minha respiração se acelerou e o coração acompanhou o ritmo, a falta de velocidade e a calmaria em sua mão como se estivesse apenas explorando e se divertindo com minha impaciência faziam minha região íntima ficar mais úmida.

- Tão autoritária - Thomas murmurou brincando com a barra do meu vestido -  uma das coisas que amo e detesto em você.

- Autoritária ? que engraçado, no momento acho que é você quem tem o controle da situação - digo novamente em seu ouvido, e o beijei na bochecha e deixei minha língua livre para brincar na curva da sua clavícula, afastando um pouco a sua camisa.

Em seguida o puxei pela gola da jaqueta, fazendo Thomas ficar sentado na cama e eu, sobre seu colo, fitei seu rosto com intensidade e observei cada detalhe dele, como se a obra de arte mais valiosa estivesse diante de mim.

RIVAIS Onde histórias criam vida. Descubra agora